Nenhum
médico da equipe técnica do Ministério da Saúde assinou o novo protocolo
O ministro
interino da saúde ao que parece não vai assinar o novo protocolo de tratamento
clínico do COVID-19, a portaria do MS liberando a Cloroquina para tratamento em
fase inicial da infecção determina por exemplo que o paciente sozinho terá que
assinar um termo de responsabilidade...
...tomando ciência da não comprovação da eficácia do medicamento por estudos científicos,e que ainda esteja ciente que o medicamento poderá ocasionar efeitos colaterais graves, ou até mesmo fatais, portanto, o próprio governo federal reconhece a
ineficácia e os riscos, e se exime de qualquer responsabilidade sobre efeitos
colaterais fatais...
...tanto que
o protocolo ainda não tem um autor para assinar a nova normativa, com o
ministro interino da saúde ainda a procura de um responsável para atender a vaidade
do presidente da República.
A eficácia
do medicamento pode ser observada no recente óbito do deputado estadual Gil
Vianna, que apesar de aparente quadro de recuperação, ter 54 anos, histórico de
atleta, sem nenhuma comorbidade, e se tratando com Cloroquina, de forma
inesperada seu quadro se agravou até ele falecer...
...deixando
todos seus amigos e familiares perplexos com a brusca mudança do quadro clínico
que apresentava claro sinais de evolução para a cura nos dias 17 e 18 de maio, e
com o paciente piorando no dia 19/05 durante a tarde e vindo a óbito a noite, o
que faz com que o remédio passasse a ser uma das suspeitas da causa da morte.
Um fato
irrefutável contra o medicamento prescrito pelo presidente, é que o mesmo já
estava sendo utilizado na rede privada de saúde e os dados estatísticos de
mortes nesse setor é o mesmo da rede pública, uma constatação cabal de que não
há eficácia comprovada...
...e mesmo
com todos os estudos científicos que até recomendam a não utilização do
medicamento em todo planeta, aqui no Brasil até torcida organizada teve em
favor da autorização do uso em fase inicial do tratamento, em que o próprio presidente reconhece a falta de comprovação científica sobre os benefícios do medicamento.
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