Podcast de horrores, com Paulo Henrique Amorim

Não há outras perspectivas, a não ser as sombrias, quando vivemos sob os tentáculos de um estado militarizado e autoritário


“Olá, tudo bem?

As principais peças do comitê de Fernando Haddad têm sido monitoradas pela área de inteligência das Forças Armadas.

A revista Veja, o detrito sólido de maré baixa, noticiou que, a Abin, subordinada ao General Etchegoyen, espionou o ministro do Supremo Edson Fachin, logo após a denúncia do Joesley Batista de que o ladrão presidente tinha dito “tem que manter isso, viu?” - a propina ao Eduardo Cunha.

Na crise que levou à deposição da Dilma, um dirigente do PT recebeu a informação de que as Forças Armadas não aceitavam a permanência dela no poder.

E que as Forças Armadas fizeram a avaliação precisa, exatíssima, de quantos deputados iam votar pelo impeachment: 367.


Um dos membros do STF tem a vida bisbilhotada, há um ano, pelos quartéis.

O ministro Dias Gaspari Toffoli pode ser essa vítima.

Será que foi para agradar os militares que ele disse que o Golpe de 64 não foi uma “Revolução”, mas um “movimento”?

Foi por isso que ele nomeou como assessor especial um general que presta colaboração informal a Bolsonaro?

O Comandante do Exército, general Villas Bôas, que estacionou os tanques na porta do Supremo antes da votação da Segunda Instância do Lula, disse que "haveria risco de instabilidade” caso Bolsonaro perdesse por causa da facada. E que a candidatura de Lula provocaria a mesma instabilidade. 

Pouco antes de o STF julgar um HC de Lula, o próprio Ministrário Gilmar Mendes recebeu de um general da reserva, Paulo Chagas, uma carta em tom ameaçador:

“Se a última esperança de salvar a Nação do caos, depositada nas mãos dos Ministros do STF, está desmoronando, onde está a salvação? Nas Forças Armadas!”

O próprio Etchegoyen está negociando um salvo-conduto para quando Temer deixar o poder.

Nomear já dois ministros para o Supremo.

Um deles seria a Procuradora Geral Raquel Dodge.

Essas espantosas informações constam de reportagem de Andre Barrocal, de título “Vale-tudo liberal”, na Carta Capital dessa semana.

Barrocal é um competente e destemido repórter.

O que ele descreve é simples: é Bolsonaro ou...”

O jornal argentino Ambito.com, faz intrigante reportagem sobre como foi arquitetada a candidatura Bolsonazi (AQUI)... 

...intitulada como “um novo projeto de poder militar” e o perfil de estado brasileiro que se planeja com sua eleição.

É estarrecedor, mesmo que a matéria seja com base em informações de uma pessoa que não se identificou...

...a cronologia dos acontecimentos se alinham quase que perfeitamente com o que está relatado... 

...e principalmente com as adesões fundamentalistas-neo-pentecostais, que pretende implantar um estado ultraconservador no Brasil.

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