Nota de esclarecimento da direção do C.E. Padre Mello soterra qualquer possibilidade de OMISSÃO por parte da diretoria
Até o momento, a repercussão do caso na mídia e veículos
de informações se nortearam somente pela culpabilidade o diretor da escola, por
este ter supostamente se omitido no caso
Muito se falou que o diretor do educandário já tinha conhecimento do caso há mais de um mês e nada teria feito, fato desmontado em comunicado oficial publicado no blog do Colégio Padre Mello, onde informa que a direção da escola tomou conhecimento sobre mensagens pornográficas contidas no celular da vítima, e IMEDIATAMENTE convocou os pais da aluna para expor a situação e prestar toda orientação do que deveria ser feito, e com toda reunião CONSIGNADA EM ATA, sendo que segundo ainda informa na nota, que a informação sobre o estupro coletivo foi levantada no decorrer da reunião informando ao diretor e aos pais. (Clique aqui e acesse).
É público e notório que a responsabilidade jurídica de
menores de dezoito anos é exclusivamente dos pais, a direção da escola não pode
ser acusada de omissão, se a mesma ao menor sinal de anormalidade
comportamental de uma aluna, (no caso menciono as mensagens de conteúdo
pornográfico contidas no celular da vítima), e esta mesma diretoria convoca os pais e expõe a
situação IMEDIATAMENTE, e somente nesta convocação é que foi informado ao diretor e familiares da aluna, sobre a hipótese de ter havido que realmente veio à tona, não há o que
imputar culpabilidade no diretor da escola.
Certamente que o ESTADO deverá ser responsabilizado
judicialmente por não garantir a integridade física da aluna em suas
dependências, sobre um fato em que este mesmo Estado não ofereceu condições de
segurança em uma escola de sua responsabilidade, no caso me refiro a ausência
de câmeras na quadra esportiva e na sala de aula onde ocorreu o fato.
Neste contexto, havemos de convir que se até os pais não
tiveram segurança para denunciar no dia 11 de julho o estupro sofrido pela estudante, devido ao
estarrecimento causado somente em pensar na hipótese e a falta de elementos
concretos que garantiriam uma denúncia na delegacia, como poderíamos cobrar que
a direção da escola fizesse o mesmo sem antes apurar preliminarmente se de fato
ocorreu? Saliente-se sempre que os pais souberam dos estupros no mesmo momento que foi informado ao diretor.
Os veículos de mídia que estão se fartando no sensacionalismo
desta barbárie, estão distorcendo os fatos de maneira irresponsável, levando
muitos a entenderam que o diretor da escola teve conhecimento detalhado que
estava ocorrendo os estupros coletivos nas dependências da escola no período em
que eles ocorreram, e que este nada teria feito com a situação se repetindo com
ele se omitindo, sendo que na verdade a direção da escola tomou ciência do fato
no dia 11 de julho com os estupros tendo ocorridos entre os meses de maio e
junho, com este fato sendo denunciado na delegacia no dia 17 de julho por uma
conselheira tutelar, nesses seis dias o diretor da escola conduzia um processo administrativo
que havia até convocado o namorado da vítima para tomar depoimento.
O delegado de polícia chegou a se pronunciar OFICIALMENTE
a imprensa, inclusive para Rede Globo, de que a investigação em curso também
averígua a possibilidade do cometimento do crime de prevaricação por parte da
direção da escola, em face da suposta omissão da mesma, mas a existência de uma
ata constando a reunião onde a direção da escola levou o caso aos pais, tal
suspeita se desmorona, ainda mais se salientarmos que o que a direção da escola
tinha conhecimento preliminar e que estava sendo apurada, seriam sobre
mensagens de conteúdo pornográfico no celular da vítima.
Lamentavelmente um fato deprimente e estarrecedor que
deveria ser alvo de uma profunda reflexão sobre que tipo de sociedade estamos
vivendo, os pseudos-formadores de opinião apostaram tudo no sensacionalismo e
na escolha do diretor da escola como o grande vilão da história.
Faz sentido todo este esforço em que tudo conspira contra
o diretor Alexandro Cunha, que vem realizando uma gestão exemplar do Colégio
Padre Mello obtendo resultados históricos na gestão do educandário, onde na
premiação das Olimpíadas de Matemática tivemos cinco alunos do colégio
premiados nacionalmente, e coincidência ou não, em agosto de 2017 teremos
ELEIÇÕES para o novo, ou nova, diretora do mesmo colégio, e que teria sido a
sua concorrente que teria informado na reunião com os pais sobre os estupros coletivos, e articulado com o conselho tutelar sobre a denúncia na
delegacia sem antes do resultado preliminar da apuração que a diretoria da
escola estaria tramitando.
O fato da hipótese de que uma candidata a direção do
Colégio Padre Mello, tenha se prevalecido de utilizar esse caso estarrecedor
como ferramenta para derrubar seu adversário eleitoral ser plenamente possível
de ter ocorrido, me faz refletir mais profundamente de que nossa sociedade está
mais doentia do que se imagina.
São tempos de pós-verdade. Não importam os fatos, mas a versão mais curtida e compartilhada pelas mídias propagandistas e pela sociedade do espetáculo. Força, Sandro, sua biografia merece respeito.
ResponderExcluirÉ muito fácil culpar a escola por tudo e a família Onde estava?
ResponderExcluirFaço minhas as palavras do Professor Zeluiz, toda a dedicação profissional e sucesso sempre aplaudido do Professor Alessandro Cunha precisa ser respeitado.
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