Clandestinidade bovina aos olhos de todos

Por mais obsoleto que seja, o atual código de posturas já veda o uso de pastagens de bovinos ou equinos em perímetro urbano, o que precisa é estruturar o setor de fiscalização e recolhimento


Criar gado é para quem tem terra ou condições de arrendar pasto.

As imagens desta publicação foram registradas no domingo, 30 de julho de 2017, onde temos uma manada de bovinos pastando próxima às residências do Monte Calvário e da Estação de Tratamento da Cedae, eles circulam por toda extensão desta área, que abrange o entorno da rua Guilherme Mathias e o antigo Aero Clube.

Recentemente tive a informação de que este gado estava na própria rua Guilherme Mathias, onde a pessoa que me informou teve que tocar a boiada-urbana de volta para o morro, demonstrando a total clandestinidade desses animais.

São muitos os riscos que a permanência de criadouros clandestinos-explícitos podem trazer ao conjunto da sociedade, primeiro alertamos sobre os riscos sanitários dos carrapatos se proliferando próximo a residências, esse gado fotografado por exemplo não tem tratamento, controle de vacinação ou mesmo um estábulo para o trato rotineiro que qualquer criação de gado necessita.


Outro aspecto a ser verificado é a destinação que terá este gado depois de engordado no pasto-urbano, sem dúvidas que o mesmo não será adquirido oficialmente para ser registrado no abatedouro municipal, pelo fato de não haver nenhum controle sanitário do mesmo, o abate clandestino é destino certeiro para chegar a mesa de muitos consumidores bom-jesuenses, sem a menor garantia sobre a procedência.

Trata-se de uma espinhosa empreitada a ser enfrentada pelas vigilâncias sanitária e ambiental da secretaria de saúde, que necessita urgentemente estudar um local para recolher tantos animais que se encontram em situação irregular, tanto no perímetro urbano como nas rodovias rurais.

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