Já dizia o velho ditado, “pardal que acompanha
joão-de-barro, se torna servente de pedreiro”, e em sua primeira empreitada
contra o atual presidente legislativo, ele levou pedras da plenária
Por diversas ocasiões tive o imensurável prazer de passar o dia conversando com meu amigo Batista Magalhães, a qual tenho profundo respeito e admiração por sua pessoa e sua história política, tenho a tranquilidade para fazer tal abordagem por ser absolutamente o ÚNICO MEIO DE COMUNICAÇÃO que sempre disponibilizou total espaço para ele se manifestar sobre diversos assuntos, está tudo devidamente registrado, e que continua disponibilizando pela boa e justa luta política.
Em muitas ocasiões alertei a ele que a precipitação é o
veneno dos amadores, que o fundamental em um processo de enfrentamento político
é você ter frieza o suficiente para apresentar suas armas no momento em que
você pode fulminar com seu oponente, e não atirar a ermo com o risco de um
projétil ricochetear contra si mesmo.
Foi justamente o que ocorreu com meu amigo Batista
Magalhães na Câmara Municipal na sessão ordinária de segunda-feira (19/06), em
que foi protocolado por ele um requerimento questionando o presidente sobre a
não realização do programa dos vereadores na rádio Bom Jesus AM, ele poderia
perguntar pessoalmente ao presidente Léo Xambão que inclusive teve a
cordialidade de convida-lo para compor a mesa na sessão do dia 12 de junho de
2017, ali ele poderia no “pé do ouvido” perguntar ao presidente sobre o
programa dos vereadores, mas ele optou por um ofício belicoso e desnecessário.
O texto do ofício ia bem enquanto ele somente questionava
sobre a ainda não realização do programa dos vereadores no rádio, mas ele foi além,
talvez incitado por algum canalha-peemedebista, ele foi precipitado ao insinuar
e levantar suspeições que o motivo estaria no fato de alguns vereadores terem
se “acovardados” de abrir o microfone do rádio para a sociedade.
O ex-vereador não foi só rebatido pelo presidente Léo
Xambão, como por outros vereadores que não aceitaram a forma generalizada com
que Batista acusou de acovardamento, sendo que se ainda não foi iniciado o
programa, é mais do que evidente que não se pode julgar quem é covarde ou
corajoso para enfrentar o microfone aberto do rádio, tanto que o presidente
pulverizou o ofício no início do pronunciamento ao assumir total
responsabilidade pela condução do processo de contratação da rádio, que será
pelas vias da LEGALIDADE no processo licitatório.
Meu amigo Batista teve o dissabor de ter que ouvir na
sala de sessões a reprimenda com razão dos vereadores Moacir Almeida, José Luiz
Rezende, Fabrício Cadei e Chermem Lepre, que rechaçaram suas insinuações e
cobraram dele que seja direto e mencione os nomes dos vereadores que ele
considera covardes para enfrentar o microfone do rádio.
Assista no vídeo abaixo a reação dos vereadores:
Meu amigo Batista poderia ter começado a semana de
maneira menos desfavorável, até desastrosa digamos, se escolhesse melhor suas
fontes de informações e orientações políticas, estamos em um momento em que
todos os poderes oferecem janelas de diálogo, não há motivo para tal confronto,
onde se viu com seu tiro de festim se transformar em um bombardeio pela culatra
contra ele mesmo.
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