Doutor Celso também sabe que o Pavan-é-misterioso

Nenhuma instituição, por mais nobre e histórica que seja, terá credibilidade se não houver transparência nos atos de seus gestores

Dr. Celso Ribeiro Ferreira, ex-presidente do H.S.V.P. e sócio do Centro Popular Pró Melhoramentos, oficiou o presidente do Conselho Deliberativo do CPPM, Roney Correia, fazendo cobranças que deveriam ser desnecessárias, ao passo que se houvesse transparência na condução da entidade mantenedora do hospital, todos os pedidos do Dr. Celso estariam disponíveis na internet por exemplo.

O ofício contém três solicitações, sendo que a primeira já demonstra que o obscurantismo administrativo se tornou a regra nos rumos da instituição, ao passo que é cobrado a resposta de um ofício anterior protocolado a cerca de sessenta dias antecedentes ao dia 22 de junho de 2017, data do ofício. Se fosse uma instituição pública, seus gestores já estariam incorrendo em ato de improbidade administrativa ao violar a Lei de Acesso a Informação que estipula prazos de vinte dias e prorrogáveis por mais dez.


A segunda solicitação contida no ofício se refere aos repasses efetuados pela faculdade Redentor ao H.S.V.P., onde por inúmeras ocasiões já levantei o fato do contrato prever a monta de R$ 50 mil reais por mês, e que a Redentor estaria repassando somente R$ 20 mil/mês, pelo menos até o maio de 2017.

E a terceira solicitação contida no ofício, é um questionamento sobre os motivos que levaram o presidente do conselho deliberativo a promover um evento dirigido à sociedade sem que fosse por iniciativa, ou pelo menos comunicado, ao presidente do hospital e também ao presidente do Centro Popular Pró Melhoramentos, no caso em tela, o vice-presidente que André Luís de Oliveira, que ocupa interinamente a presidência do CPPM.


O atual corpo de conselheiros do Centro Popular Pró Melhoramentos, em sua maioria optou em impor um modelo de gestão completamente desvirtuado do estatuto e diretrizes da entidade mantenedora do Hospital São Vicente de Paulo, tomando decisões na base do atropelo do regimento, e pela total ausência de transparência na gestão do hospital.

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