Revista Veja pode esclarecer como Branca Motta traiu Eduardo Cunha na aliança com Cabralzinho em 2014

Qual foi o acordo entre a ex-prefeita e o deputado federal Marco Antônio Cabral para as eleições de 2014?

Existem duas modalidades de "prospecção" de apoio político de um deputado, seja federal ou estadual, a um prefeito para uma eleição; a negociação alinhavada através de um acordo político, ou a negociata financeira onde se COMPRA o apoio eleitoral do chefe do executivo de um município.



O deputado federal Sóstenes Cavalcanti por exemplo está cortejando o prefeito Roberto Tatu visando as eleições de 2018, com sua influência ele já contemplou o município com o show da cantora Aline Barros, viabilizando a isenção do cachê da artista aos cofres do bom-jesuenses, um presente de aproximadamente R$ 90.000,00, além dele estar disposto a destinar emendas parlamentares de elevada monta para o município no orçamento 2018, há quem diga que ele está disposto a liberar quase DOIS MILHÕES em emendas para Bom Jesus do Itabapoana.

A negociata financeira onde um deputado compra o prefeito em busca de apoio eleitoral, se dá em variadas formas, pode ser em uma compra direta onde o deputado oferta dinheiro em espécie ao “parceiro”, fazendo assim que se entenda como se utiliza os recursos financeiros não contabilizados nas campanhas, o famoso “caixa dois”, além de termos também um deputado comprando um prefeito através de favores, na maioria das vezes, favores jurídicos a prefeitos enrascados no judiciário.

Foi na modalidade “troca de favores” que a ex-prefeita Branca Motta e o ex-deputado e atual presidiário Eduardo Cunha se entenderam no final de 2012, ocasião a qual ela acabara de se reeleger, mas que enfrentava um processo de eleitoral com a Procuradoria Geral Eleitoral pedindo sua cassação em definitivo no TSE, foi quando entrou em cena o peso-pesado do mundo jurídicoDr. Gustavo do Vale Rocha, advogado pessoal de Eduardo Cunha, e atualmentechefe do departamento jurídico da Casa Civil do governo MiShell-TemerÁrio.



Depois do Dr. Gustavo Rocha ter livrado a pele da ex-prefeita no TSE no final de 2012, tudo aparentava que Eduardo Cunha seria o deputado federal dela nas eleições de 2014, mas ela tinha outro espinhoso processo de cassação eleitoral que havia retirado ela da prefeitura por seis dias em 2014, retornando depois de uma salvadora liminar concedida pelo então presidente do TSE, Ministro José Antônio Dias Toffoli.



A ex-prefeita para obter a liminar que a retornou a prefeitura em julho de 2014, adotou a mesma “estratégia jurídica” adotada por Eike Batista para sair da prisão na semana que passou, contratando o advogado Sergio Bermudes que é sócio da esposa do ministro Gilmar Mendes que julgou a liberação do réu, assim como o doutor Damiane Mangia Furtado que advogou para a ex-prefeita na liminar de 2014, sendo ele sócio da doutora Roberta Rangel que vem a ser esposa do Ministro Dias Tóffoli que concedeu a liminar a ex-prefeita. 

Branca Motta, Eike Batista, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, são todos da mesma sopa, como diria Mino Carta.



Quem contratou o dr. Damiane Mangia Furtado para conseguir a liminar com o ministro Toffoli em julho de 2014, foi o deputado ESTADUAL Paulo Mello, conforme ele mesmo declarou no curral eleitoral na campanha de 2014, onde se constata que Eduardo Cunha salvou a pele da prefeita no processo eleitoral de 2012, e Paulo Mello retornou com ela em 2014, com isso, presumia-se que a dobradinha da prefeita nas eleições daquele ano seria Eduardo Cunha deputado federal e Paulo Mello deputado estadual.

 O que a revista Veja, também conhecida como “detrito sólido de maré baixa” (na acepção do imprescindível Paulo Henrique Amorim), pode nos elucidar é como teria sido a entrada do filho do ex-governador e atual presidiário Sergio Cabral na parceria eleitoral com a ex-prefeita, e quem sabe futura presidiária. O que teria levado a ex-prefeita a trair Eduardo Cunha para apoiar o deputado marco Antônio Cabral?



Segundo a revista conhecida como “detrito-sólido-de-maré-baixa”, o deputado filho do presidiário Sergio Cabral teria recebido da Odebrecht via “caixa dois”, a quantia de R$ 35 MILHÕES para que ele “articula$$e” suas dobradinhas eleitorais com seus deputados estaduais em 2014 (Clique e leia). Como a ex-prefeita já estava comprometida com o "presidiário-Dudu-Caranguejo", a repentina opção da ex-senhorinha-da-desordem pelo filho do presidiário-Cabral sem dúvidas que a coloca no roll de potenciais suspeitos de ter recebiddo esta bolada-caixa-dois-do-Cabralzinho para ela trair Eduardo Cunha.

É surreal, mas nossa ex-prefeita de tão "profissional", foi capaz de trair o MAIOR BANDIDO POLÍTICO DO BRASIL e sair incólume, com o gangster atrás das grades e ela na teta-pública-estadual.

Teria ele, Marco Antônio Cabral, utilizado uma fração desses R$ 35 MILHÕES recebidos via caixa-dois da Odebrecht para “compor” sua dobradinha com Paulo Mello com apoio da ex-prefeita, e quem sabe futura presidiária, Branca Motta?

O que faz a aliança eleitoral entre Branca Motta e Marco Antônio Cabral se inclinar para o campo da negociata financeira, além da traição a Eduardo Cunha está no fato notório que o referido deputado, mesmo depois de eleito e ter assumido a secretaria estadual de esportes, o mesmo contemplou o município de Bom jesus do Itabapoana com absolutamente nada, NENHUMA AÇÃO, ou emenda parlamentar, deixando caminho aberto par ao outro lado da moeda, e que moeda!


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