Ministério Público Eleitoral teria pedido inelegibilidade de todos os candidatos homens do PV, DEM, PEN, PSDB e PSD

Dentre os alvos da AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) estariam três vereadores eleitos pelo DEM, Cherminho, Fabrício Cadei e Michael Chaves, denúncia teria sido protocolada no dia 15/12/2016, e os indiciados deverão ser notificados em janeiro de 2017


No momento não tenho informações oficiais sobre este fato, apenas informações que já circulam no meio político de Bom Jesus do Itabapoana, e membros de alguns partidos supostamente envolvidos.

O motivo da denúncia se deve a empreitada do Tribunal Superior Eleitoral no combate do uso de “candidatas laranjas” para cumprir a cota feminina que é no mínimo 30% referente ao número de candidatos homens, e assim como em todo País, em Bom Jesus do Itabapoana tivemos algumas candidatas sem nenhum voto e sem movimentação financeira de campanha.



Encerrado o processo eleitoral, o Ministério Público Eleitoral passou a apurar todas as candidatas mulheres que não tiveram votos em BJI cumprindo as determinações do TSE sobre esses casos, salvo engano, seriam seis ou sete mulheres nesta situação, e o fato teria se tornado grave devido a duas candidatas sem votos supostamente admitirem ao promotor eleitoral que somente emprestaram seus nomes “para ajudar o partido”, uma clara confissão da fraude eleitoral, que seriam filiadas ao PV, que coligou com o DEM, e outra do PSD que coligou com PSDB e PEN.

Além do indiciamento de todos os candidatos homens desses cinco partidos, o MPE ainda teria envolvido os presidentes dos partidos, sendo que um deles teria admitido também ao promotor eleitoral sobre o fato, e o representante legal das coligações, com o MPE tendo pedido somente a inelegibilidade, podendo na sequência ingressar com uma AIME, Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, para que os três vereadores eleitos pelo DEM perdessem seus mandatos.



A princípio o Ministério Público Eleitoral teria pedido somente a inelegibilidade, que significa que mesmo se condenados em primeira e segunda instâncias, os vereadores eleitos pelo DEM se manteriam no mandato, ficando impedidos de disputar a reeleição de 2020.

A gravidade desta denúncia se potencializa com duas candidatas sem votos e um presidente de partido terem supostamente admitido que somente se utilizou os nomes para cumprir a cota feminina, ficará muito difícil julgar a AIJE do MP como improcedente, ainda mais tratando-se de um tema que tem apelo nacional e com redobradas orientações do TSE em agir com rigor nesses casos.



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