Porque não com o Cine Teatro Monte Líbano?

“A iniciativa popular, é o que nos basta como forma de soberania”, frase da Ministra STF Carmem Lúcia inspira nos reportarmos as proezas culturais promovidas pelo ECLB




Na tarde de sábado (06/07) tive a oportunidade de adentrar em nossa joia arquitetônica, estávamos na companhia do Doutor Gino Bastos, D. Marian Saad Salma e Dora Saad Silveira, filha e neta de Merhige Hanna Saad, que construiu o prédio histórico na década de cinquenta.

Acredito que qualquer bom-jesuense com mais de 35 anos que visitar o Cine Teatro Monte Líbano, será tomado pela nostalgia de quem viveu e frequentou as sessões de cinema, ou as diversas apresentações culturais, seja musical ou cênica que se realizaram no prédio histórico.

Nesta visita no abandonado Cine Monte Líbano, tive a oportunidade de pela primeira vez visitar os bastidores e camarins que têm por trás do palco e da tela de projeção de filmes, e fiquei impressionado com o espaço, as dependências e a infraestrutura cultural que está esquecida por muitos, mas não por todos.

O atual governo municipal fracassou na tentativa de recuperar e ativar um centro cultural no antigo cinema, já estamos nos momentos derradeiros do segundo mandato da prefeita, e nada de efetivo foi feito para recuperarmos um dos marcos históricos do desenvolvimento cultural e econômico de Bom Jesus do Itabapoana.



Não obstante, as ações promovidas pelo Espaço Cultural Luciano Bastos nos faz crer que pelas vias da iniciativa popular poderíamos concretizar este grandioso sonho, recuperar e tornar público um espaço tão valioso e rico em sua história.

Assim como se concretizou a recuperação da fachada do casarão da professora Amália Teixeira, da recuperação do Teatro Conchita de Moraes e na inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, porque não podemos sonhar mais alto visando o Cine Teatro Monte Líbano?

Conversando com o Dr. Gino dentro do Cine Monte Líbano, procurei provoca-lo sobre uma empreitada audaciosa do ECLB, e ele logo emendou com a possibilidade da criação de uma associação como a do Memorial governadores Silveira, para alavancar o processo de tombamento, restauração e implantação de um espaço multicultural em nosso prédio histórico.


Este tema ainda renderá outras publicações e muitas articulações para que se busquem meios de realizar este sonho de todo bom-jesuense que aprecia a cultura, e principalmente nossa história e nosso passado que deveria inspirar nosso futuro, na visão empreendedora do senhor Merhige Saad, que sempre dizia que o dinheiro que ganhava em Bom Jesus, deveria ser investido em Bom Jesus.

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