Senso
crítico do eleitor gerou uma mortal rejeição a classe política dominante no
poder, se antes a máquina pública era fator decisivo favorável a situação, hoje
ela se tornou fonte de rejeição em quase todo País
Segundo
pesquisa realizada recentemente pelo IBOPE, com os desdobramentos e delações da
Operação Lava jato, apenas 22% dos eleitores brasileiros irão votar pela
reeleição do prefeito de sua cidade, e somente 8% votarão em candidatos
indicados pelos prefeitos que não disputarão a reeleição, com 40% se manifestando que irão votar em candidatos da oposição (Aqui e aqui), e este
cenário se desenha claramente nas regiões noroeste fluminense e extremo sul
capixaba.
Nos
municípios do ABC capixaba, somente em Apiacá o governo tem chances concretas
de eleger o sucessor do prefeito Humberto Alves, em Bom Jesus do Norte e São
José do Calçado os prefeitos sequer tentarão a reeleição, tamanho o desgaste
vivido por esses.
Em Itaperuna
o prefeito Alfredão também não vai disputar a reeleição, em Italva, Natividade
e São Fidélis os prefeitos estão com avaliação muito abaixo do que se pode
esperar para vencer as eleições, confirmando assim o cenário extremamente
hostil para quem está no exercício do mandato no Poder Executivo.
Ao que
parece, em Bom Jesus do Itabapoana a situação da candidatura situacionista
também segue esta ordem de rejeição com quem está no poder, haja visto que uma
das mais influentes personagens da cúpula governista vem pregando a MUDANÇA em
seu discurso eleitoral.
Somente há
duas hipóteses concretas para justificar uma influente governista se lambuzar
com o discurso de mudança, a primeira seria o público reconhecimento dela que o
governo a qual é ligada até o tutano não presta e que temos que mudar mesmo o
rumo de Bom Jesus, ou ela sabe que o governo de fato é muito ruim e rejeitado,
e pretende adotar o discurso de mudança como estratégia publicitária para
confundir ou até mesmo ludibriar o eleitor.
Geralmente quem
se candidata em grupos governistas com gestões que são realmente boas e bem
avaliadas pela opinião pública, o discurso utilizado a exaustão é o famoso “time
que ganha, não se mexe”, ou até “para seguir avançando”, "podemos ir mais longe”
dentre outros no mesmo contexto, mas jamais “#correntedaMUDANÇA”
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