Eleições 2016 | Inversão conjuntural influenciada pela Operação Lava Jato

Senso crítico do eleitor gerou uma mortal rejeição a classe política dominante no poder, se antes a máquina pública era fator decisivo favorável a situação, hoje ela se tornou fonte de rejeição em quase todo País



Segundo pesquisa realizada recentemente pelo IBOPE, com os desdobramentos e delações da Operação Lava jato, apenas 22% dos eleitores brasileiros irão votar pela reeleição do prefeito de sua cidade, e somente 8% votarão em candidatos indicados pelos prefeitos que não disputarão a reeleição, com 40% se manifestando que irão votar em candidatos da oposição (Aqui e aqui), e este cenário se desenha claramente nas regiões noroeste fluminense e extremo sul capixaba.

Nos municípios do ABC capixaba, somente em Apiacá o governo tem chances concretas de eleger o sucessor do prefeito Humberto Alves, em Bom Jesus do Norte e São José do Calçado os prefeitos sequer tentarão a reeleição, tamanho o desgaste vivido por esses.

Em Itaperuna o prefeito Alfredão também não vai disputar a reeleição, em Italva, Natividade e São Fidélis os prefeitos estão com avaliação muito abaixo do que se pode esperar para vencer as eleições, confirmando assim o cenário extremamente hostil para quem está no exercício do mandato no Poder Executivo.

Ao que parece, em Bom Jesus do Itabapoana a situação da candidatura situacionista também segue esta ordem de rejeição com quem está no poder, haja visto que uma das mais influentes personagens da cúpula governista vem pregando a MUDANÇA em seu discurso eleitoral.

A enfermeira Cláudia tem utilizado sem moderação do termo MUDANÇA em suas postagens políticas em sua página no Facebook, entre os dias 14 de julho e 05 de agosto temos cinco publicações eleitorais com as hashtag “#correntedamudança”, como se ela fosse uma pré-candidata de uma coligação oposicionista, e não situacionista.

Somente há duas hipóteses concretas para justificar uma influente governista se lambuzar com o discurso de mudança, a primeira seria o público reconhecimento dela que o governo a qual é ligada até o tutano não presta e que temos que mudar mesmo o rumo de Bom Jesus, ou ela sabe que o governo de fato é muito ruim e rejeitado, e pretende adotar o discurso de mudança como estratégia publicitária para confundir ou até mesmo ludibriar o eleitor.


Geralmente quem se candidata em grupos governistas com gestões que são realmente boas e bem avaliadas pela opinião pública, o discurso utilizado a exaustão é o famoso “time que ganha, não se mexe”, ou até “para seguir avançando”, "podemos ir mais longe” dentre outros no mesmo contexto, mas jamais “#correntedaMUDANÇA”

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