Eleições BJI 2016 | Operação Epidemia isola Samuel Júnior

Já são três pré-candidaturas definidas, e todas elas fecharam as portas-partidárias para o ex-vereador, diferente de 2012, em 2016 a Operação Epidemia provocou um verdadeiro estrago em suas pretensões eleitorais

Foi justamente no momento em que ele se articulava com Paulo Portugal que veio à tona a sentença de primeira instância dos envolvidos no processo, e dentre os condenados temos alguns médicos e pessoas relacionadas com todos os grupos políticos que se definem atualmente.

Ele até anda tentando se esquivar da autoria da denúncia que fez a operação explodir, e o mais grave, é que o próprio Samuel Júnior admite nos autos que denunciou o suposto esquema por motivação política, devido ao enfrentamento que ele travava com o ex-presidente da câmara, Batista Magalhães.

A tentativa de Samuel Júnior se desvincular da Operação Epidemia é uma batalha perdida, ele está presente nos pontos marcantes dos autos do processo, inclusive já está circulando pela cidade parte do conteúdo que presumo ser o relatório conclusivo do Ministério Público Federal, a qual fica nítido e cristalino a decisiva e inconsequente participação dele na denúncia.

No documento de cinco páginas que circula pela cidade, consta que ele desde 2005 já havia denunciado o suposto esquema no Ministério Público Estadual de BJI, na vara criminal, e depois no MPF, ele chegou a apontar quase toda classe política na época, fazendo inimigos políticos em todos os grupos que se movimentam para as eleições deste ano.

As consequências da operação Epidemia foram muito mais graves e coletivas do que se imagina ou propaga, além de ter arruinado com a vida de muitas pessoas que não tinham envolvimento no esquema por mera briga política, a mesma ainda suspendeu equivocadamente com quase TRÊS MIL benefícios, a qual mais de 95% se mostraram legais, e já estão sendo pagos normalmente depois que os beneficiados ingressaram com ações judiciais.

Ocorre que esses benefícios ficaram suspensos por quase dois anos na maior parte dos casos, o comércio de Bom Jesus do Itabapoana sentiu o brutal impacto da perda de mais de QUATRO MIL SALÁRIOS MÍNIMOS circulando em nosso comércio mensalmente por quase dois anos, haja visto que boa parte dos quase três mil benefícios suspensos era de dois salários.

No documento que segue abaixo temos os principais trechos da participação de Samuel Júnior como denunciante da Operação Epidemia.

Neste fragmento de relatório do MPF, fica mais do que comprovado que ele não estava preocupado com o dano causado ao erário nos supostos esquemas previdenciários, e sim pela mesquinha e rasteira disputa de poder a qual ele se mostrou em seus três mandatos, ele foi inconsequente e irresponsável, e agora tenta se esquivar das consequências de seus atos pretéritos.