Quatro
ex-aliados da prefeita de 2012 apoiarão Portugal em 2016, podendo tirar a
candidatura-ilusionista-governista do páreo na disputa, cúpula situacionista já
se movimenta apreensiva nos bastidores
Carlos Ney,
Luciano Nunes, Waldevi Ramos e Paulo Guerra têm um sentimento em comum na seara
política, todos foram desprezados e traídos pela prefeita e o
operador-pirotécnico, e agora eles estão na mesma coligação dispostos a mostrar
para o governo o tamanho do desfalque eleitoral que causarão.
Sempre
importante lembrar que com esses quatro personagens políticos, a prefeita
sagrou-se vencedora em 2012 com apertadíssima margem de 108 votos, e esses
quatro juntos levarão no mínimo 1.500 votos para Paulo Portugal em 2016 que
foram da prefeita em 2012, podendo o estrago ser muito maior se considerarmos
que em 2014 Paulo Guerra arrebatou 960 votos para seu deputado federal, Luís
Sérgio.
Dos quatro
ex-aliados do governo, três tem forte capilaridade eleitoral nos distritos de
Bom Jesus do Itabapoana, Luciano Nunes atuando em Serrinha, Usina Santa Maria e
nas duas Mutuns, Carlos Ney em Pirapetinga, Barra e Arraial Novo e Waldevi na
região do Córrego Seco e Sesmaria, e nas duas últimas eleições o desempenho da
prefeita foi decisivo justamente nos distritos e na zona rural, com sua
rejeição na sede do município sempre crescente.
Por uma
fatal ironia do destino, o desejo do governo de ter mais de duas candidaturas
em disputa nas eleições que se aproximam, acabou por se consumar de maneira que
contrariou de morte o desejo governista, pelo fato dos quatros personagens
acima citados terem ficado no grupo governista pelo menos até meados de 2015,
eles não tiveram nenhuma atuação política com Roberto Tatu para haver qualquer
possibilidade deles levarem seus votos para Paulo Portugal.
Este cenário
se mostra realmente tendencioso para a disputa eleitoral se concentrar em Paulo
Portugal e Roberto Tatu, inicialmente com o segundo em vantagem, mas podendo
haver uma debandada de aliados do governo para a candidatura de Portugal em
busca do “voto útil”.
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