Eleições BJI 2016 | Afastamento da função pública para “inglês ver”

Legislação eleitoral se tornou piada de salão depois do julgamento do TSE, a publicidade do sistema público de saúde com o candidato do governo é um escárnio com a capacidade do eleitor raciocinar




A legislação eleitoral determina que o pré-candidato a prefeito deverá se afastar das funções públicas no poder executivo com quatro meses de antecedência da eleição, tal vedação tem por motivo a defesa pela igualdade de condições na disputa eleitoral, para que o candidato apoiado pelo governo não desfrute da visibilidade que o cargo lhe confere em detrimento aos demais candidatos opositores.

O candidato-ilusionista-a-fantasia se desligou formalmente do governo no dia 1º de junho de 2016 conforme determina a lei, não obstante, aparenta que no momento a secretaria de saúde está sem secretário, haja vista que o governista-a-fantasia permanece “coordenando” as ações da secretaria de saúde.

Nesta publicação temos algumas postagens veiculadas na página oficial do candidato-ilusionista-a-fantasia, a qual ele se porta como autêntico secretário de saúde frente a negociação da parceria celebrada entre H.S.V.P. e Faculdade Redentor, e também no encontro com um representante de uma empresa que fornece sistema de informatização de agendamento de consultas e exames.

Analisem friamente que todos perceberão que a prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana não tem secretário de saúde no presente momento, é o ex-secretário que articula as principais ações da pasta, ficando evidente que ele está se beneficiando diretamente com a promoção de sua imagem em atos exclusivamente administrativos da gestão pública.

Ele ainda foi beneficiado pelo vereador governista Moacir Almeida, que lhe agraciou com uma moção de congratulação e aplauso por sua passagem pela secretaria de saúde, honraria não concedida aos demais cinco ex-secretários de saúde da era Branca Motta na prefeitura.

Toda esta patranha pública para promover a imagem do candidato governista, é a maquiagem necessária para tentar alavancar uma candidatura sem propostas, sem nada a acrescentar no que foi feito, tanto que ele somente replica fatos isolados de sua “gestão”, ou se aproveita sorrateiramente da secretaria-de-saúde-sem-secretário para promover sua surrada e desgastada imagem pública. 

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