Eleições 2016 | Quem vota em foguetório?

Para atingirmos a maturidade democrática, é preciso rompermos com determinadas estratégias eleitorais que mergulharam na seara do politicamente incorreto, ou até perturbador

E uma dessas “estratégias” eleitorais está no uso sem a menor moderação dos fogos de artifício nos eventos partidários e eleitorais, hoje a sociedade está com um senso crítico muito mais aguçado, e com um nível de exigência também muito mais elevado se comparado a eleições anteriores, e esta prática sem dúvidas que desagrada a todos que estão por perto de qualquer foguetório.

Nesta sexta-feira, dia 22 de julho de 2016, teremos a primeira convenção partidária visando as eleições deste ano, e aproveito a oportunidade da elevada audiência deste blog para sugerir aos líderes de TODOS OS PARTIDOS E COLIGAÇÕES, que comecem a realmente nos mostrarem que é possível praticar uma política mais civilizada e que não perturbe pessoas e animais.

Para estimular e provar que é possível realizar um evento político/partidário de grande porte sem os detestáveis foguetórios, nesta quinta-feira (21/07), tive o prazer e a oportunidade de participar do evento de lançamento da pré-candidatura para reeleição do prefeito de Itaocara, Gelsimar Gonzaga, do PSOL.

Mesmo sendo um evento do grupo governista, não houve um estouro de foguete sequer, nem na chegada do prefeito e principal líder político do grupo governista se ouviu um estalinho estourar, isso em um evento em que haviam aproximadamente mil pessoas, somente se ouviu aplausos na chegada do prefeito conforme todos podem conferir no vídeo que temos nesta publicação.

Lembrem-se que em nossa sociedade atual temos uma considerável camada simpatizante com o ativismo de proteção animal, e se imaginarmos quantas residências contam com seu cão de estimação, e o quanto eles sofrem com os foguetórios, sem dúvidas que qualquer candidato refletiria no revés eleitoral que esta prática pode causar.

Lembrem-se também que no entorno da Câmara de Vereadores temos idosos, instituições religiosas que têm atividades constantes, talvez até pessoas com problemas de saúde e tantas outras situações que um foguetório é capaz de proporcionar em perturbação do sossego alheio, e desgastar politicamente quem o praticar.

Esta publicação é apenas uma sugestão para todos os envolvidos no processo eleitoral deste ano, o objetivo em cessar o foguetório está justamente na possibilidade de vocês ganharem a atenção e o interesse dos eleitores para vocês apresentarem suas propostas, uma oportunidade de vocês nos provarem que são capazes que inovar com as práticas eleitorais.