Eleições BJI 2016 | Ninguém segura a "carruagem-eleitoreira" da prefeita

Vereador Ricardo Aguiar denuncia o aparelhamento político/eleitoral na prefeitura, em 2016 a prefeita “inovou” na vigarice para se safar do alcance da justiça eleitoral




No uso da tribuna legislativa na sessão de segunda-feira (20/06), Aguiar alertou aos grupos políticos que disputarão as eleições sobre as movimentações do governo, ele citou o sombrio processo seletivo sem número de vagas especificado, e muito menos prazo de vigência, além do projeto enviado pelo executivo sobre a criação da agência reguladora.

Os contratados de caráter temporário permanecem sendo recrutados a revelia do legislativo, e com o consentimento de muitos vereadores, e diga-se de passagem com a maioria absoluta em situação nitidamente ilegal, lembrando que o executivo está autorizado pelo legislativo a contratar temporariamente somente 140 servidores, e hoje o número gira em torno de SEISCENTOS CONTRATADOS DIRETOS pela prefeitura.

Com a estratégia trapaceira de 2012 resultando além da vitória, uma dupla e fulminante condenação por corrupção eleitoral, a prefeita neste 2016 mudou de estratégia e partiu para o balcão de empregos públicos, é extremamente descarado como a prefeita protela como quer o concurso público, que desde sempre tanto eu como o presidente do Sindserv-BJI alertamos que ela não tem o interesse de realizar o mesmo.

Para se ter uma ideia do descaramento no aparelhamento político da prefeitura, no edital do concurso público consta 396 vagas, e mesmo com a prefeita assinando um Temo de Ajustamento e Conduta se comprometendo em realizar o concurso, e ter extrema cautela nas contratações temporárias que extrapolam o número de vagas constante no edital, ela atualmente se aproxima de 600 contratados.

Com o concurso deixado de lado, com o processo seletivo-relâmpago, com a criação da agência reguladora e as duas terceirizações vigentes com o governo, a prefeita tem formado o seu “exército-da-ilegalidade” para a disputa eleitoral de 2016, somente assim para ela proporcionar um mínimo de competitividade ao seu rejeitado-ilusionista-a-fantasia.

Com o concurso deixado de lado, com o processo seletivo-relâmpago, com a criação da agência reguladora e as duas terceirizações vigentes com o governo, a prefeita tem formado o seu “exército-da-ilegalidade” para a disputa eleitoral de 2016 sem que a justiça eleitoral encontre o menor precedente de violação legal que sem dúvidas terá como efeito o DESEQUILÍBRIO DO PLEITO.

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