Porque a prefeita não foi indiciada
na Operação Epidemia?
Conforme comentado na matéria
anterior sobre as sentenças proferidas nos envolvidos da Operação Epidemia,
somente um dos réus condenados recebeu benefício previdenciário fraudulento,
sendo ele Bill Carlos Manhães, o Comunista-Picareta-da-prefeita.
O demonstrativo que ilustra esta
publicação em primeiro plano, demonstra que o Comuno-Vigarista teve seu auxílio
doença previdenciário concedido com vigência a partir de 30 de novembro de
2004, supondo este blogueiro que ele deve ter dado entrada solicitando a fraude
em outubro de 2004.
Nesta época o Comunista-fraudulento-da-prefeita
exercia mandato de vereador, fato que comprova cabalmente que ele não tinha
nenhum problema de saúde que justificasse o benefício de teto máximo, ele
chegou a receber o benefício no mês dezembro quando também recebeu seus
vencimentos como vereador.
Ficou evidenciado que ele sim
teve explícito enriquecimento ilícito a partir de 30 de novembro de 2004, e
mesmo assim ele ocupou a secretaria de esportes do governo Branca Motta entre
abril de 2012 até abril de 2016, sendo um dos poucos réus que exerceram cargos
públicos depois de deflagrada a operação.
Ele se defende que seu benefício previdenciário
foi tramitado fora de Bom Jesus do Itabapoana, tentando assim se safar da
Operação Epidemia, não obstante, o que restou comprovado é que independente de
onde ele tenha obtido o benefício, o mesmo é inequivocamente fraudulento.
Não causa espanto que a prefeita tenha
acolhido o vigarista-previdenciário na secretaria de esportes, pois ela também
se beneficiou de auxílio doença previdenciário explicitamente fraudulento,
tanto que ela recebia o mesmo enquanto cursava a faculdade e continuou
recebendo mesmo estando na condição de pré-candidata a prefeita em 2008.
O que muita gente não compreende,
é porque a prefeita não foi indiciada na mesma operação, se ela também recebia
o benefício de maneira fraudulenta obtido pelos mesmos meios que outros indiciados
obtiveram.