O desabafo do
cooperado Roney Nogueira trás à tona muitas questões que insistem em permanecer
na sombra
O que está
acontecendo com a CAVIL? Esta é uma pergunta que ouço e faço desde quando
retornei para Bom Jesus do Itabapoana em meados de 2011, e até o momento, em
meados de 2013, além de não lograr êxito em obter as antigas respostas, sugiram
novas perguntas. Fico intrigado como pode uma instituição segmentada pelo
cooperativismo ter seu potencial produtivo dilapidado a condição de empresa de
aluguel como supostamente se encontra a CAVIL em tempos atuais. Com toda
transformação do cenário e da estrutura econômica ocorridas nas últimas duas
décadas, o setor de médio porte de mercado que mais apresentou melhoras nos
resultados foi justamente as instituições cooperativadas, pois a partir do
momento em que estiverem organizadas, essa organizações passaram a ter acesso a
centenas de programas e convênios de incentivo com os governos estadual e
federal.
E até o final dos
anos noventa a Cooperativa Agrária do Vale do Itabapoana vinha em uma
trajetória crescente destacada no ramo de laticínios não só em nossa região
noroeste fluminense, mas como em todo cenário produtivo estadual, tanto que me
recordo que em 2007 quando residia no Rio de Janeiro me informei sobre a
mudança para as novas instalações da cooperativa no caderno de economia do
jornal O Globo. Em 2011 me recordo de que a CAVIL havia conseguido a
certificação “A” pelo Ministério da Agricultura que avalia o nível de higiene e
qualidade na produção de alimentos de origem animal, o que iria possibilitar
que a cooperativa pudesse até exportar seus produtos, e que com essa
classificação seria um fator determinante para a entrada dos produtos da CAVIL
nas grandes redes de supermercados.
Mas nos últimos meses
as informações extraoficiais que percorrem o setor leiteiro em Bom Jesus do
Itabapoana é que a CAVIL está passando por um momento gravemente turbulento em sua gestão atual,
e que o risco de uma pane geral na administração da CAVIL é iminente por conta
de uma sucessão de erros nas gestões nos últimos anos, pondo em risco o legado
deixado por antigos diretores e funcionários que contribuíram decisivamente na
construção da história dessa instituição que teve papel determinante no
desenvolvimento econômico e pecuarista do Vale do Itabapoana
Comentários
Postar um comentário