Depois de publicar o pronunciamento da servidora Sinara
Machado, vamos agora ver a que pé anda as políticas públicas desse governo no
que tange o nosso meio ambiente. Desde o inicio desse trabalho, em junho de
2011, eu venho denunciando e alertando a todos, sociedade e autoridades sobre a
destruição ambiental que está a todo vapor no lixão de Santa Isabel. O que mais
nos deixa indignados que esse caso retrata o retrocesso ambiental no qual vivemos
em que desde 2001 não há nenhum programa ambiental em prática, pelo contrário,
tínhamos um excelente programa ambiental na Unidade de Tratamento de Lixo que
se iniciou no governo Álvaro Moreira (1993-1996) com a conclusão da unidade no
governo seguinte de Carlos Garcia (1997-2000) e que foi descontinuado no
governo do atual secretário de obras (2001-2004).
Vejam só, a bem pouco tempo
vivemos em uma época em que um governo concluía um projeto do governo anterior,
isso sim considero PROJETO, e até 2002 a U.T.L. de Santa Isabel funcionava a
contento e gerava em média quarenta empregos, até os dias de hoje as
instalações dessa unidade de tratamento construída nos anos noventa é
considerada pela equipe técnica do INEA como uma das melhores da região.
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Retrato do descaso do governo no abandono do patrimônio público
Também vivemos em uma época em que a própria prefeitura construía nosso prédios públicos, como essa estrutura nas fotos acima, hoje qualquer pequena reforma tem ter uma empreiteira sem sede no meio
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Além de ter sido descontinuado, esse projeto notável que não
temos mais se transformou em um lixão descontrolado e que a cada dia produz
mais toxinas de toda sorte de resíduos descartados no solo que está justamente
em cima de um grande lençol freático que tem contato direto com o córrego que
passa perto dali e que deságua no Rio Itabapoana a poucos quilômetros do ponto
nevrálgico. Se vocês acham pouco, então vamos recordar que em julho de 2012 o governo autorizou a uma
grande indústria de alimentos da região a despejar dez toneladas de alimento
industrializado estragado diretamente no solo com as embalagens inclusive,
muito plástico e papelão, o risco de se produzir um chorume industrial
altamente tóxico é enorme pela quantidade de alimento industrializado vencido
que fora espelhado ppor uma grande área do lixão.
http://blogdofredericosueth.blogspot.com.br/2012/11/policia-investiga-crimes-ambientais-em.html |
Mas no dia do crime, eu recebi uma denuncia anônima sobre o
fato e chamei o então vereador Eraldo Salutto, (que hoje está de volta à polícia
civil) e fomos juntos ao lixão, tiramos algumas fotografias, e coletamos o
material que fora descartado para análise pericial e levamos ao conhecimento da
polícia civil para as devidas providencias. Enquanto o governo tenta aplicar uma agenda
positiva divulgando os empreendimentos do distrito industrial da Nova Bom Jesus,
eu lamento em informar aos empreendedores deste distrito para terem muito
cuidado com a água que consomem em virtude de diversos fatores, tais como a
queima de lixo hospitalar diariamente e direto no solo em uma vala funda, que
com as chuvas de verão ficam dias e mais dias cheia de água parada servindo de
agende condutor das toxinas hospitalares direto para o subsolo.
Em 2012 o departamento de meio ambiente sob a coordenação da
Sinara Machado, estava articulando a criação de uma cooperativa de catadores de
material reciclável para a implantação do programa ambiental do governo do
estado denominado “Coleta solidária”, que envolve o poder público com as
cooperativas de reciclagem. Esse projeto começou a se desenvolver de maneira
promissora, chegou a empregar doze pessoas com rendimento superior a um salário
mínimo, mesmo trabalhando em condições precárias. Só que incompetência e o
desinteresse pela sustentabilidade desse governo irresponsável também naufragou
com esse programa, e hoje a única atividade que temos no lixão é o bailado dos urubus,
o descarte do lixo de BJI e região, e queima de lixo hospitalar no solo.
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Pesquisa do perfil sócio cultural e econômico dos catadores do município, seria os catadores da cooperativa que tentou se estabelecer |
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