Improviso domina o tratamento de crack no Rio


Contrato para gestão de abrigos de menores dependentes da droga vence sem que haja uma nova instituição para assumir o serviço


A batalha contra o avanço do crack nas cidades brasileiras encontra, na falta de planejamento do poder público, uma dificuldade a mais para a recuperação de dependentes da droga e para o combate às cracolândias. Dois exemplos recentes de como as políticas públicas são conduzidas expuseram a fragilidade do combate ao crack no Rio de Janeiro. A Secretaria Municipal de Assistência Social deixou terminar o contrato com a ONG Casa Espírita Tesloo, responsável pelos abrigos para onde são levados os menores dependentes de crack, sem concluir a licitação para contratar outra instituição e continuar o trabalho. Recentemente, o governo do estado também deixou terminar dois contratos com clínicas conveniadas para tratar dependentes químicos sem providenciar um novo mecanismo de internação. Resultado: dependentes em tratamento na estrutura do governo do estado receberam alta sem estarem efetivamente prontos para isso


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