No desmonte da Previdência Social, Clarissa e Wladimir não traíram o povo

Importante registrar o posicionamento dos mais influentes parlamentares das regiões norte e noroeste fluminense



Para quem anda aparteado neste momento de polarização política que vivemos, que por consequência acaba por gerar uma profunda crise de representatividade parlamentar em grande parte da sociedade, é importante atentarmos em personagens que atuam fora deste eixo...

...como no caso da deputada Clarissa Garotinho, que exerce seu segundo mandato com atuações destacadas pela independência política, pelo aguçado senso crítico e destemor herdados do pai, que confere a ela por exemplo a parlamentar que deu início a derrocada de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados...

...quando ela o obrigou a mentir no Conselho de Ética quando perguntou a ele se ele tinha contas bancárias no exterior, com sua negativa sendo demolida dias depois com o envio pelo Ministério Público suíço dos comprovantes das contas que ele utilizava.

A deputada Clarissa se mantém com o mesmo ímpeto contestador em seu segundo mandato, como em sua arguição a Sergio Moro na sabatina que ele foi submetido na câmara dos deputados, com ela levantando a hipótese de uma agência de espionagem ter acessado os dados vazados ao Intercept...

...assim como ela se mantém coerente com seus posicionamentos na plenária, como no voto contrário ao desmonte da Previdência Social na noite de quarta-feira (10/07), com ela figurando entre os parlamentares vencidos no embate contra o governo e o sistema financeiro...

...estabelecendo uma via política no congresso que se alinha com as pautas populares sem ser filiada a um partido de esquerda como a maioria dos votos contrários a deforma da Previdência, podendo abrir um caminho pelo centro de eleitores que se afastaram da polarização radical entre esquerda e direita.

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