Delegada Marta Rocha é alvo de atentado no Rio de Janeiro

As características da emboscada são típicas de milicianos, não é tática adotada por traficantes, que sempre aterrorizam de maneira dispersada e não com um alvo específico, bastando observarmos a onda de violência no Ceará, onde temos ônibus incendiados e não fuzilamentos de um político específico.


Traficantes promovem o terror em toda sociedade para demonstrar que o poder público é impotente diante deles, os milicianos são mais diretos em eliminar quem os incomoda, tanto que a deputada/delegada havia sido informada sobre um plano de atentado contra ela, levando ela  a adquirir um veículo blindado, o mesmo que ela utilizava no momento do atentado sofrido.

Até o momento a Polícia Civil considera as hipóteses de tentativa de assalto ou tentativa de homicídio, mas não é comum assaltantes com fuzis em regiões movimentadas como o bairro da Penha, como é rotina na estrada Grajaú/Freguesia, um dos pontos com maiores índices de assalto no Rio de Janeiro, com as ocorrências sempre com as mesmas características, assaltantes armados com pistolas em motocicletas, sempre atuando em duplas.

Esse tipo de armamento geralmente é utilizado para assalto a carros fortes que conta com segurança armada, e em um plano estratégico que pré-determina como será a fuga com esse armamento pesado, e no local onde foi o sinistro, os “assaltantes” seriam facilmente cercados pela polícia caso eles realmente concluíssem o assalto contra a deputada Marta Rocha.

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