Em apenas dois anos de gestão, já se constata um abismo na
diferença de realizações se comparados com os oito anos do governo anterior
A abordagem que aqui polemizo não é uma peça publicitária
encomendada pelo prefeito, como é quase uma norma entre seus pares em toda
região, e sim um implacável “antes-e-depois” com citações lastreadas em dados
oficiais e históricos...
...que não deixará o menor resquício de dúvidas que o
eleitor bom-jesuense acertou em ter optado pela mudança em 2016, Bom Jesus do
Itabapoana vive um momento histórico no campo da cultura e das políticas públicas
ambientais, setores que estão em franco retrocesso em todo país.
Nesta série de artigos, pretendo fazer um balanço sobre os
pontos positivos e negativos da gestão Roberto Salim, para demonstrar que o
saldo político do prefeito é indiscutivelmente positivo em todos os setores da
administração pública, mesmo com todos os problemas que são abordados aqui ou
protestados pela opinião pública.
Elencarei aqui os apontamentos partindo na avaliação do desempenho
de cada secretaria, ressaltando o cenário que foi herdado em janeiro de 2017 e
o que foi feito até dezembro de 2018...
...começando nas secretarias de atendimento do setor social, as secretarias de Saúde, de Educação, Esportes e Lazer, e de Assistência Social e Habitação, com a primeira matéria da série abordando sobre a primeira, das três pastas citadas.
...começando nas secretarias de atendimento do setor social, as secretarias de Saúde, de Educação, Esportes e Lazer, e de Assistência Social e Habitação, com a primeira matéria da série abordando sobre a primeira, das três pastas citadas.
Secretaria de Saúde
O atual governo mal assumiu o poder e já se deparou com um
verdadeiro caos no sistema de saúde pública de BJI, com mais de quatrocentas
ultrassonografias e quinhentas e quarenta cirurgias eletivas de média
complexidade em espera, a frota de veículos da SMS sucateada, com uma média de
vinte liminares judiciais por mês, o setor de vigilância ambiental
completamente desestruturado, e toda parte administrativa completamente às
escuras, sem informações oficiais sobre licitações homologadas ou qualquer dado
que contribuísse para realizar qualquer planejamento de gestão.
Ainda no início de 2017 o prefeito Roberto Salim e o então secretário
Pedro Teixeira se depararam com o colapso financeiro vivido pelo Hospital São
Vicente de Paulo, que não tinha um tostão para honrar com a folha salarial dos
servidores, referente aos meses de dezembro de 2016 e janeiro 2017, com a
direção do hospital promovendo demissões em massa de médicos plantonistas e com
a população ficando desassistida no turbulento janeiro de 2017, que se
normalizou somente no início de fevereiro com o executivo antecipando R$
400.000,00 ao hospital para quitar com os compromissos da folha, e também foi o
mês em que o novo governo de maneira surpreendente eliminou com a fila de
espera para os exames de ultrassonografia.
Das quinhentas e quarenta cirurgias eletivas de média
complexidade que estavam reguladas desde 2014, quatrocentas e oitenta foram
realizadas até o mês de julho de 2017, com as demais sendo atendidas posteriormente.
Hoje a fila de espera está notadamente reduzida, e com o tempo de espera dos pacientes bem menor do que no governo anterior, o que fez com que as finanças do hospital tivessem um incremento extra que possibilitou a quase que definitiva estabilidade administrativa para consolidar seu processo de recuperação, tanto que em dois anos de governo Roberto Salim não se ouviu mais em crise no São Vicente ou qualquer possibilidade de fechamento dele, como havia se tornando rotina nos oito anos do governo anterior.
Os repasses da SMS-BJI ao hospital referentes ao convênio com PU e os serviços da contratualização, alcançaram o patamar de 80% da receita total do hospital, superando em quase 20% os valores médios repassados pelo governo anterior, garantindo em definitivo com a estabilidade financeira e operacional do H.S.V.P.
Hoje a fila de espera está notadamente reduzida, e com o tempo de espera dos pacientes bem menor do que no governo anterior, o que fez com que as finanças do hospital tivessem um incremento extra que possibilitou a quase que definitiva estabilidade administrativa para consolidar seu processo de recuperação, tanto que em dois anos de governo Roberto Salim não se ouviu mais em crise no São Vicente ou qualquer possibilidade de fechamento dele, como havia se tornando rotina nos oito anos do governo anterior.
Os repasses da SMS-BJI ao hospital referentes ao convênio com PU e os serviços da contratualização, alcançaram o patamar de 80% da receita total do hospital, superando em quase 20% os valores médios repassados pelo governo anterior, garantindo em definitivo com a estabilidade financeira e operacional do H.S.V.P.
Mesmo com um cenário de crise assolando todas as esferas da
administração pública, assim como em toda cadeia econômica e produtiva, o atual
governo em seu primeiro ano conseguiu implantar novidades como nos múltiplos
atendimentos no setor odontológico, com realização de cirurgias de alta
complexidade e atendimento completo de tratamento aos pacientes e fornecimento
de próteses; aumentar a oferta de serviços como na chegada de mais dois
profissionais do Programa Mais Médicos, passando a termos três PSF’s na cidade
com médicos em tempo integral; e ampliar o atendimento de serviços existentes
como no setor de transportes, que antes somente atendia pacientes em tratamento
oncológico e pacientes renais, hoje qualquer paciente SUS tem direito ao
transporte para qualquer localidade.
Outro importante avanço consolidado na atual gestão da
SMS-BJI está na impecável atuação de Otávio Rangel no comando da Vigilância
Sanitária, que fez dos estabelecimentos comerciais que produzem e vendem
alimentos a se adequarem rigorosamente as normativas vigentes em lei, sem a
necessidade de atuar e fiscalizar de maneira repressiva, a capacidade de
entendimento da equipe de fiscais da vigilância sanitária tem feito a diferença
e hoje o bom-jesuense pode se alimentar com total segurança nos estabelecimentos
de BJI.
O ponto nevrálgico que mais causou transtornos aos usuários
do sistema de saúde, e por consequência muitos desgastes políticos ao prefeito,
foram os muitos problemas gerados pelo aparelhamento político na central de
regulação no tocante das autorizações de medicamentos por ordem judicial,
exames de média e alta complexidades, e consultas com procedimentos de medicina
especializada, fruto da instabilidade política vivida por três gestores e
circunstâncias diferentes, fez com que tal problema perdurasse até o final de
setembro de 2018, com o atual secretário Ricardo Teixeira assumindo a pasta na
primeira semana daquele mês, e estabilizando o fornecimento de medicamentos duas
semanas depois, com o quadro normalizado e estabilizado dentro das
possibilidades que a realidade nos oferece até o presente momento, e em todos
os atendimentos regulados na Casa Verde.
Outro destacado avanço alcançado na gestão Roberto Salim
frente a secretaria de saúde, foi a renovação da frota de veículos de todos os
setores, já tendo atingido a marca de dezoito novos veículos, sendo que desses,
dez foram comprados com recursos próprios do Fundo Municipal de Saúde, e os
demais foram obtidos através de convênios e emendas parlamentares. A aquisição
dos novos veículos e a recuperação de outros seminovos que estavam parados em
oficinas, possibilitarão a ampliação do atendimento em 2019, como nas
ambulâncias usadas e reformadas que serão destinadas em comunidades
desassistidas até então.
Ainda no campo do investimento para ampliação da oferta de
serviços e atendimento, o governo Roberto Salim contemplará a comunidade do
Monte Calvário com uma unidade de saúde, com equipe completa e estrutura
própria, para que os usuários não mais tenham que descer até o bairro Santa
Rosa para serem atendidos, eles terão médicos, dentista, enfermeiros, técnicos de
enfermagem e agentes comunitárias de saúde por conta dos moradores. A unidade
de saúde está em fase de conclusão da obra e os equipamentos e utensílios estão
sendo licitados.
Todo acima exposto, acaba consumando de forma inequívoca que
o prefeito tem um saldo extremamente positivo em dois anos de gestão no setor
da saúde pública, não é pouco o que já está concretizado, mesmo com todos os
erros cometidos e muito criticados aqui inclusive, não se observou malversação do
erário em benefício próprio ou casos de desvios provenientes de gestão
fraudulenta, como era rotina na gestão passada com um festival de comissões
investigadoras instauradas no legislativo nos dois governos.
Problemas pontuais que são herança de turbulências do passado recente são realidade admitida, mas o trabalho de aprimoramento é constante, como a iniciativa do secretário Ricardo Teixeira em oferecer cursos e palestras a sua equipe, visando qualificar e humanizar o atendimento SUS, que farão com que os avanços aqui observados se tornem consolidados em todos os aspectos.
Problemas pontuais que são herança de turbulências do passado recente são realidade admitida, mas o trabalho de aprimoramento é constante, como a iniciativa do secretário Ricardo Teixeira em oferecer cursos e palestras a sua equipe, visando qualificar e humanizar o atendimento SUS, que farão com que os avanços aqui observados se tornem consolidados em todos os aspectos.
Ao permanecer o chefe do executivo, dando o respaldo
gerencial ao secretário Ricardo Teixeira, sem dúvidas que o atendimento SUS de
Bom Jesus do Itabapoana atingirá um patamar sem precedentes na história da
região, e até no interior de todo estado, em face do brilhante trabalho de
estruturação, controle e planejamento que Teixeira tem feito com sua equipe
administrativa, que proporcionarão resultados práticos e efetivos já no
primeiro semestre de 2019.
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