Debate sobre cemitério permanece sob o manto da ignorância-especulativa

O vereador que somente atua como comunicador, se transformou no contumaz-des-informador



Tudo começou com uma fake-news de que Roberto Salim teria autorizado a instalação de um cemitério nas proximidades do bairro Asa Branca, que ganhou corpo diante da total nulidade da assessoria de gabinete do chefe do executivo...

...partindo da pressão popular com direito a ensaio de manifestação contra o prefeito, o presidente do legislativo que garimpa todas as oportunidades para seu notório oportunismo, gravou um vídeo a respeito, de puro cinismo diga-se de passagem...

...onde ele em vez de ESCLARECER para os contribuintes e moradores do referido bairro, que o projeto enviado pelo executivo ao legislativo somente autoriza a exploração desta atividade econômica pela iniciativa privada, desde que cumprindo com todas as condicionantes legais...

...e que em momento algum o projeto insinua a existência de algum empreendimento em andamento, que não há absolutamente nada que relacione o bairro Asa Branca com qualquer projeto desta natureza, quanto mais em local ladeado de lençóis freáticos, onde se tornaria impossível a obtenção de licença ambiental...

...o presidente do legislativo ainda assim tratou de alimentar a polêmica no colo do executivo, para ele se postar como o personagem que solucionou o problema, junto com o engodo-di-Ralph, isso porque ele brada que é “amigo-pessoal-do-prefeito” e que é “dono da base governista na câmara”.

Aliado ao presidente do Poder legislativo na empreitada-oportunista da polêmica-cemiterial-na-Asa-Branca, o embuste-di-Ralph teve aprovada uma emenda a qual determina que qualquer cemitério somente poderia ser construído em distância mínima de 1 km de áreas residenciais...

...sendo impossível delimitar tal distância em localidades rurais, onde não se especifica que tipo de “áreas residenciais”, onde podemos ter no meio de pastos e reservas florestais somente uma ou duas residências.

A emenda proposta por embuste-di-Ralph cai por terra se observarmos que os cemitérios de Rosal, Calheiros, Carabuçu e o da sede do município, estão cercados de residências com seus moradores residindo por décadas...

...e não há absolutamente nada que venha a depreciar tais logradouros, inclusive cabe refletir que a emenda-di-Ralph em tese, vem a desvalorizar os imóveis que se localizam próximos de cemitérios, já que ele propõe uma nova ordem legal onde daqui por diante cemitérios se tornam fatores de inconveniência residencial...

...em vez dele por exemplo, formar uma comissão com outros vereadores e procurarem os moradores do bairro Asa Branca, para esclarecer que o projeto não prevê construção de cemitério em lugar algum de imediato...

...e que a hipótese de haver condições de instalar um cemitério no modelo “jardim da saudade”, sem túmulos, somente com área gramada e com as lápides no chão, isso sem dúvidas poderia trazer oportunidade de novos negócios para o bairro...

...como lanchonetes e restaurantes, para atender a demanda do novo público que passaria a frequentar o bairro por conta de um cemitério privado, que inclusive atrairia pessoas de maior poder aquisitivo, por consequência com maior poder de compra.

O prefeito Roberto Salim vetou a emenda aprovada pelo fake-news-di-Ralph, contraditando em uma sugestão de que se estabeleça uma distância de 500 metros de bairros residenciais, ficando a expectativa se os vereadores aprovarão ou derrubarão a emenda do executivo...

...salientando ainda que toda essa polêmica se concentra somente na hipótese de surgir alguém interessado em investir neste ramo em BJI no futuro, diante deste problema que convivemos por mais de vinte anos...

...ressaltando eu ainda que devemos colocar na pauta o debate e discussões sobre o novo cemitério público, onde podemos mensurar o nível de comprometimento e responsabilidade do embuste-di-Ralph, quando eu sugeri que o município amplie o cemitério da Barra do Pìrapetinga...

...desapropriando a área em seu entorno, e o vereador em vez de procurar aprofundar o debate, ele de maneira leviana tratou de acusar o prefeito de querer beneficiar o tio, sendo que a área no entorno do cemitério mencionado não pertence ao tio do prefeito.



Finalizando, cabe novamente asseverar que as exigências normatizadas na Resolução 335/2003 do Conselho Nacional de Meio Ambiente, que regulamentam a instalação de cemitérios, tornam praticamente impossível a instalação de um cemitério no bairro Asa Branca ou qualquer outro logradouro com a mesma topografia...

...talvez tenhamos em nosso centro urbano, somente três áreas que seriam viáveis para obter o licenciamento ambiental para construir cemitérios horizontais, sejam os jardins da saudade ou convencionais, seria nas proximidades dos bairros Santa Terezinha, Lia Márcia na parte alta e no bairro Santa Rosa na margem da RJ 230.

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