Em março de 2018, tivemos o primeiro campus do IFF fechado por Temer, e Paulo Guedes fechará outros tantos

Vamos deixar os “atributos” de Bol$onazi de lado, precisamos muito falar de Paulo Guedes, e colocá-lo no centro do debate



O tempo todo Bol$onazi se esquivou das perguntas sobre economia, se safando com a alegação de que seu coordenador econômico e futuro ministro da economia em caso eleição, é quem deveria responder as questões econômicas...

...só que não foi bem assim, primeiro que Paulo Guedes, o coordenador econômico de Bol$o-Nazi, não participou de nenhum debate promovido com os coordenadores econômicos de diversos presidenciáveis, salvo engano apenas de uma sabatina na Globo News...

...e quando Paulo Guedes abriu a boca para esboçar o que faria, com a CPMF e equiparação da alíquota de IR em 20% para todos, Bol$onazi manda seu Posto-Ipiranga fechar a boca e ainda o desmentiu publicamente... 

...o que nos leva a crer piamente que tal candidatura esconde de seus eleitores o que será implantado como política econômica.

Nas eleições de 2006, 2010 e 2014, a estratégia de campanha petista sempre foi pautada majoritariamente pelo viés social, econômico e da soberania nacional, o discurso antiprivatista de Lula em 2006 e de Dilma em 2010 e 2014 foi implacável contra os tucanos...

...assim como a agenda econômica neoliberal proposta pelo PSDB, que sempre causou calafrios nos eleitores de baixa renda, e nessas eleições esses três pilares de argumentação petista não entraram em cena até o momento...

...muito por conta da onda descontrolada de fake-news da campanha-Bol$onazi, onde temos que passar mais da metade do tempo desmentido verdadeiros absurdos gerados em grupos de WhatsApp e transferidos para o Facebook, com o debate sobre as soluções para retirar o país do atoleiro ficando abaixo de superficial.

O que podemos constatar até o momento é que a estratégia de rebater fake-news não logra êxito, pelo fato de vivermos em sombrio momento de pós-verdades, e o sentimento de ódio ao PT impede qualquer possibilidade de discernimento desses eleitores...

...o que tanto o alto comando de campanha petista, como a militância partidária ou voluntária deveriam fazer, é focar na disseminação de notícias e informações sobre a política econômica que será aplicada por Paulo Guedes...

...mostrar quais serão as consequências diretas em cada cidade que vivemos, pois o discurso da macroinformação não surte efeito, temos que fazer as pessoas entenderem as perdas que baterão em suas portas...

...como no caso de Bom Jesus do Itabapoana, cidade que tem como principal fonte de circulação monetária em sua economia, os recursos repassados da união para prefeitura, que garante a folha de pagamento, que injeta mais de 4 milhões/mês em nosso comércio...

...que os repasses da união para manter os programas sociais e estruturais da prefeitura, representam algo em torno de 90% do orçamento público em sua totalidade, e isso será brutalmente impactado já por conta da PEC do Teto dos Gastos, que asfixiará a gestão pública a cada ano que passa...

...e com as medidas anunciadas por Paulo Guedes, e pelo próprio Bol$onazi, a situação se agravará mais rápido, com medidas que impactarão diretamente em nossa economia local, sem contar a perda em definitivo da perspectiva de obtermos incentivos com a união para o desenvolvimento econômico.

Dos mais sombrios riscos que vivemos entre os retrocessos que nos afligem, são os que podem recair sobre o IFF-BJI, instituição de relevância estratégica no desenvolvimento do município em múltiplas frentes... 

...por conta de seu trabalho de extensão, que rompe com as barreiras das salas de aulas para levar conhecimento e tecnologia para diversos setores da sociedade...

...e que está sob iminente risco de ter sua atuação limitada, ou até mesmo descontinuada, ao analisarmos quais são as propostas educacionais do candidato... 

...que propõe o absurdo de implantar ensino a distância até para o nível fundamental, imaginem um centro de ciência e tecnologia, e com professores e alunos com notável senso crítico?

Bombardear as redes sociais com informações sobre os objetivos econômicos de Paulo Guedes e suas consequências, será o antídoto para combater as mentiras disseminadas pela campanha do fascista, eles terão que dividir o tempo tentando desmentir o neoliberalismo-radical de Guedes...

...eles perderão tempo desmentindo a verdade, produzindo fake-news para se defenderem em vez de produzirem para atacar Haddad, tão óbvio como um resultado matemático...

...e que os grandes estrategistas políticos da esquerda ainda não perceberam, que Bol$onazi será forçado a desmentir o conjunto da obra e suas convicções econômicas de Paulo Guedes, o presidenciável terá que desmontar seu Posto Ipiranga.


Em tempo, temos na história uma fonte inspiradora, na campanha de Bill Clinton, quando derrotou o ex-presidente George Bush, o pai.

A economia, estúpido " foi uma frase amplamente utilizada na política americana durante a campanha eleitoral de Bill Clinton em 1992 contra George HW Bush (pai), o que o levou a se tornar presidente dos Estados Unidos. 

Então a frase foi popularizada como " é a economia, estúpida " e a estrutura dela tem sido usada para destacar os mais diversos aspectos que são considerados essenciais.”

“Pouco antes das eleições de 1992 , Bush foi considerado imbatível pela maioria dos analistas políticos, principalmente por causa de seus sucessos na política externa, como o fim da Guerra Fria e a Guerra do Golfo Pérsico . Sua popularidade, então, atingiu 90% de aceitação, um recorde histórico.  

Nestas circunstâncias, James Carville , estrategista da campanha eleitoral de Bill Clinton, disse que deveria se concentrar em questões mais relacionadas com o cotidiano dos cidadãos e suas necessidades imediatas. Para manter a campanha focada em uma mensagem, Carville postou um cartaz nos escritórios centrais com três pontos escritos:

Mudança vs. mais do mesmo
A economia, idiota
Não esqueça o sistema de saúde

Embora o cartaz fosse apenas um lembrete interno, a frase se tornou uma espécie de slogan não oficial da campanha de Clinton, que foi decisiva para mudar a relação de forças e derrotar Bush, algo impensável pouco antes.”

“A frase se estabeleceu na cultura política americana e também internacionalmente. Geralmente é expresso precedido pela palavra "é". 

Além disso, a estrutura da expressão, destinada a destacar o essencial em determinada situação, tem sido utilizada para se referir a outras questões consideradas essenciais, como "é o déficit, estúpido!",  "é a empresa, idiota", «Eles são matemáticos, estúpidos», «são os eleitores, estúpidos». etc.”

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