Maria Silvia Bastos Marques ganhou notoriedade nos anos noventa,
no primeiro governo Cezar Maia na prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, em
uma época que qualquer publicação no jornal o Globo ou fato noticiado no JN era
a mais absoluta verdade, não havia a “inconveniência” da internet para descortinar
a verdadeira face de muita coisa maquiada pela grande mídia.
Um desses produtos fabricados pelas organizações Globo vem a ser
nossa conterrânea-celebridade, uma economista ferrenhamente neoliberal, e que
ganhou sua notoriedade nas páginas de economia do Globo justamente no momento
em que grande parte dos brasileiros acreditavam no sucesso do neoliberalismo de
FHC.
Com a difusão irresistível da internet, muitos mitos foram
implodidos a reboque da própria implosão global do neoliberalismo com seus resultados
desastrosos no início dos anos 2000, assim como esses personagens foram
alijados da opinião pública, um pouco menos Maria Silvia que ainda foi nomeada com
júbilo como a autoridade olímpica para a Rio 2016, sempre com a maquiagem
global em suas aparições.
A queda mortal da reputação de Maria Silvia Bastos Marques foi
quando ela aceitou presidir o BNDES-do-GOLPE, ela jogou seu nome na lata de
lixo da história ao se compactuar com o governo que está destroçando com os
ativos da soberania nacional.
Muito desta crise econômica que vivemos desde 2016 se deposita da conta da conterrânea-global, pois foi ela quem aniquilou com a capacidade de fomento econômico do banco ao devolver CEM BILHÕES para as mãos de Elizeu Padilha, na casa civil de Temer, em vez de aplicar em financiamentos subsidiados que aquecem o mercado.
Muito desta crise econômica que vivemos desde 2016 se deposita da conta da conterrânea-global, pois foi ela quem aniquilou com a capacidade de fomento econômico do banco ao devolver CEM BILHÕES para as mãos de Elizeu Padilha, na casa civil de Temer, em vez de aplicar em financiamentos subsidiados que aquecem o mercado.
A “coveira-do-BNDES”, como bem adjetiva Paulo Henrique Amorim,
também constrange seus conterrâneos quando se trata de eliminar com a
Petrobrás, pois ela e este mesmo Pedro Parente de acaba de entregar 10 BILHÕES
acionistas americanos, proporcionaram um prejuízo a estatal muito maior do que se noticiou em Pasadena, tanto que ambos são réus em ação que tramita no
TRF4 sobre o caso escandaloso como muitos nos governos tucanos, com valor de 5
BILHÕES de ressarcimento aos cofres da estatal.
Vivemos tempos estranhos, ao mesmo tempo que a falta de lucidez e
a disseminação de notícias falsas impregnam a internet, esta mesma internet
rasga a fantasia de muita gente que iludiu a todos por muito tempo, como nossa conterrânea
Maria Silva, celebrada por todos, e hoje questionada por muitos, chegando a
constranger tantos outros bom-jesuenses politizados.
Finalizando, proponho aos bom-jesuenses a celebrarem outros
personagens indiscutivelmente ilustres de nossa terra, e que ainda estão vivos
mas esquecidos de nosso meio, como os ex-deputados Antônio Carlos Pereira Pinto
e José Augusto Pereira das Neves.
Dois trabalhistas bom-jesuenses, deputados Pereira Pinto e Pereira das Neves,
que ao lado de Brizola e tantos outros personagens lutaram com honradez e
grandeza pela liberdade e pela democracia, e sempre na defesa dos direitos dos
trabalhadores e da soberania nacional, tanto que foram cassados e perseguidos
pelo regime militar de 64/85.
Comentários
Postar um comentário