Aos que consideram o castigado Itabapoana “uma ameaça” prestes a
invadir residências alheias, saibam que a real ameaça somos nós, os humanos
O Blog do Frederico TV flagrou uma cena na tarde de sexta-feira (08/12) que merece registro, pois esta nos demonstra que nosso rio Itabapoana resiste em ambientar a vida para muitos, apesar dos ataques insanos do ser humano.
A cena de uma família inteira de capivaras na margem capixaba do
rio, próximo a ponte, chamou a atenção de muitos populares, que se aglomeraram
para registrar o momento inusitado e encantador ao mesmo tempo.
Busquei informações com pessoas que estavam pescando em cima da
ponte e no calçadão próximo a CEDAE, e eles afirmaram que esta cena se tornou comum
nos últimos meses, com alguns informando que a família-capivara reside na
margem capixaba do rio, nas proximidades da escola Horário Plínio, com outros
apontando as redondezas da “Prainha do Alceste” como abrigo desta e de outras
famílias de capivaras.
Ambas as versões devem servir de alerta para moradores de
residências com quintais nas margens do rio, manter os quintais cercados e
limpos é fundamental, e para pessoas que frequentam as redondezas da Prainha do
Alceste, sobre os perigos que representam compartilhar o mesmo ambiente DAS
capivaras, por essas serem as principais hospedeiras do carrapato estrela,
transmissor da febre maculosa.
Não se esqueçam, somos nós seres humanos que invadimos
desordenadamente o meio ambiente, e não as capivaras ou outros seres que
invadem nossas residências ou nosso meio, e no caso das capivaras, temos muitas
ao longo de toda margem do Itabapoana na região serrana.
Um dos locais de grande concentração de capivaras está muito próximo
do centro urbano de Bom Jesus do Itabapoana, nas proximidades da estrada da
serra dos Quebrados, mais precisamente na Ilha Caeté, ou a ilha dos irmãos
Nelson e Paulo Couto.
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