Blog do Frederico TV: Uma ilustre família visita o centro de Bom Jesus

Aos que consideram o castigado Itabapoana “uma ameaça” prestes a invadir residências alheias, saibam que a real ameaça somos nós, os humanos



O Blog do Frederico TV flagrou uma cena na tarde de sexta-feira (08/12) que merece registro, pois esta nos demonstra que nosso rio Itabapoana resiste em ambientar a vida para muitos, apesar dos ataques insanos do ser humano.

A cena de uma família inteira de capivaras na margem capixaba do rio, próximo a ponte, chamou a atenção de muitos populares, que se aglomeraram para registrar o momento inusitado e encantador ao mesmo tempo.

Busquei informações com pessoas que estavam pescando em cima da ponte e no calçadão próximo a CEDAE, e eles afirmaram que esta cena se tornou comum nos últimos meses, com alguns informando que a família-capivara reside na margem capixaba do rio, nas proximidades da escola Horário Plínio, com outros apontando as redondezas da “Prainha do Alceste” como abrigo desta e de outras famílias de capivaras.

Ambas as versões devem servir de alerta para moradores de residências com quintais nas margens do rio, manter os quintais cercados e limpos é fundamental, e para pessoas que frequentam as redondezas da Prainha do Alceste, sobre os perigos que representam compartilhar o mesmo ambiente DAS capivaras, por essas serem as principais hospedeiras do carrapato estrela, transmissor da febre maculosa.

Não se esqueçam, somos nós seres humanos que invadimos desordenadamente o meio ambiente, e não as capivaras ou outros seres que invadem nossas residências ou nosso meio, e no caso das capivaras, temos muitas ao longo de toda margem do Itabapoana na região serrana.
Um dos locais de grande concentração de capivaras está muito próximo do centro urbano de Bom Jesus do Itabapoana, nas proximidades da estrada da serra dos Quebrados, mais precisamente na Ilha Caeté, ou a ilha dos irmãos Nelson e Paulo Couto.

É comum avistar capivaras trafegando pela rodovia RJ 230 na madrugada, no local acima apontado, conforme já registrei em 2013, e testemunhei sem registro em 2016, aos motoristas que transitam após a meia noite, todo cuidado também com capivaras na pista neste trecho.


Comentários