Direção da Polycron deve esclarecimentos sobre agressões contra do Itabapoana

Empresa é a única fábrica de linhas de Bom Jesus do Norte, foi denunciada pelo Blog do Jailton da Penha, e não se pronunciou até o momento

Assista no vídeo acima a denúncia de uma internauta em julho de 2017, 
ela filmou dois descartes de dejetos de tintura no rio Itabapoana

Reportagem veiculada no citado blog na segunda-feira (13/11), denuncia que a lama que foi entornada pelas ruas das duas Bom Jesus tenha sido retirada de uma estação de tratamento de resíduos químicos“de uma fábrica de linhas de Bom Jesus do Norte” (AQUI).

Um fator pode ter levado a citada fábrica a contratar uma empresa sem a menor condição para prestar serviço de tamanha complexidade, a limpeza de cisternas de decantação com o descarte do material tóxico retirado é de elevado custo.

O descarte criminoso de água podre com sulfato de alumínio realizado pela CEDAE há algum tempo, pode ter sido o alerta para a fábrica resolver as pressas um problema de sua cisterna de decantação, cogito um problema com base em um vídeo postado no Facebook em julho de 2017, ocasião em que a internauta denuncia o descarte de produto químico relacionado a tintura no rio Itabapoana, e também de uma fábrica de linhas de Bom Jesus do Norte.

Na época entrei em contato com a internauta e indaguei de onde estaria vindo este produto despejado nos fundos da residência dela, e ela afirmou convicta que era descartado pela fábrica de tintas, e como ela não mais abordou o assunto, presumi que o descarte tenha sido algum problema temporário no sistema e de menor impacto diante de tudo que vem sendo descartado no rio.

Supõe-se que a cisterna de decantação da fábrica já estivesse sobrecarregada a ponto de não decantar os dejetos químicos desde a publicação desses vídeos, em julho de 2017, que está nítido o descarte de um líquido de coloração escura e outro despejo em coloração avermelhada, e o primeiro vídeo teve mais de CINCO MIL VISUALIZAÇÕES na ocasião, podendo a grande repercussão ter evitado outros descartes, já que não foi mais manifestado pela internauta.

A grande repercussão do descarte de água podre no rio pela CEDAE, e a ampla divulgação das ações das duas secretarias de meio ambiente, inclusive com coleta de amostras de água de diversos pontos do rio, pode ter alarmado a empresa que poderia ainda estar descartando resíduos de tintura no rio, e ser flagrada na análise técnica da água.

Importante destacar que em hipótese alguma devemos satanizar uma empresa com a importância da Polycron, que emprega centenas de famílias das duas Bom Jesus, mas seus diretores devem uma explicação sobre todas essas suspeitas que pairam sobre eles.

O Blog do Frederico tentou contato com a direção da Polycron por e-mail, na segunda-feira (13/11) em mensagem enviada as 23:00 h, e até o momento do fechamento desta reportagem não obtive retorno.