Eleições de 2018 servirão de laboratório de potencialidades e tendências para 2020

Especula-se que poderemos ter até três candidatos a deputados de Bom Jesus do Itabapoana, todos de olho na eleição seguinte



Como disse no início, especulações no meio político já “lançaram” três candidatos a deputados, seriam dois disputando a ALERJ e outro pretendendo ir para Brasília, sendo que na verdade todos os três pretendem mesmo é fazer um exercício simulado com o eleitorado bom-jesuense visando a disputa municipal de 2020.

Diante da necessidade de estabelecer seu território político para 2020, a ex-prefeita Branca Motta poderá investir em candidaturas próprias em seu grupo, em vez de aderir a candidaturas de caciques-bombardeados da capital, ela pedindo votos para ela e talvez para o bon-vivant-de-São-João, como deputados estadual e federal respectivamente, poderá criar um clima de disputa local em uma eleição geral e mobilizar seu grupo.

Outra candidatura que poderá surgir seria a do vice-prefeito a deputado estadual, segundo se repercute na esquina das ruas Gonçalves da Silva com República do Líbano é que o fato de Paulo Feijó possivelmente não disputando a reeleição e com Jair Bittencourt longe do grupo que o apoiou em 2014, há quem diga que Cyrillo pai está sendo persuadido a liderar seu próprio grupo lançando o filho em 2018, para começar a mensurar o verdadeiro potencial deles para 2020.

Entre os vereadores, dos treze, até o momento somente três estão com suas parcerias definidas para 2018, José Luiz Rezende e Sérgio Crizóstomo com Jair Bittencourt e Cristino Áureo, e Léo Xambão em apoio a Delei como deputado federal e Marcus Vinícius “Nescau” como estadual, os demais estão em fase de articulações e negociações, mas sem tornar público a quem se alinharão.



Ainda não temos informações sobre as movimentações dos demais grupos políticos de BJI, nas lideranças de Paulo Portugal e Samuel Júnior, se eles depois do decepcionante resultado de 2016 ainda tentarão se manter no jogo político em 2018, podendo fazer com que o processo eleitoral seja centralizado entre grupos tradicionais ou se haverá abertura para novos nomes com penetração via internet pelo debate nacional.

Com todas essas movimentações em andamento, fica mais do que factível a possibilidade do prefeito Roberto Tatu não mergulhar de ponta nesta disputa, para assim evitar trazer futuros e potenciais adversários para um embate prematuro e desnecessário, ele assim daria um desconcertante “drible-da-vaca” deixando seus adversários se digladiando entre si com ele de fora do vespeiro infrutífero.

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