É inacreditável, mas o próprio sistema de informação da
fundação registra quem que indicou o beneficiado pela isenção da mensalidade
É o que consta a documentação a qual tive acesso, onde no relatório de cobrança da fundação temos os casos em que o usuário é beneficiado com a isenção da mensalidade, e o surrealismo é que no registro consta quem foi que processou e por indicação de quem se consumou.
O descaramento do favorecimento ilícito pode ser
constatado nas duas imagens desta publicação, uma consta que o pedido de
isenção foi deferido pelo “Geraldo”, “a pedido” de uma pessoa que vem a ser
membra da família do Savim-tri-improbidade, conforme consta o nome dele entre parêntese.
No caso desta isenção intermediada por uma parenta do
Savim-tri-improbidade, fica evidenciada a influência política do então pré-candidato
a prefeito, que mesmo estando já afastado do governo, no dia 1º de julho,
véspera da convenção partidária, ele ainda dava as cartas nas isenções da
FAESP.
A outra isenção que ilustra esta matéria consta o
deferimento do pedido de isenção de um usuário que teve seu pedido intermediado
pelo então vereador “Hamiltinho” Borges, parlamentar governista que se afundou
de tanto defender e idolatrar a ex-prefeita.
As duas imagens que ilustram esta matéria, representam
uma prática patrimonialista que foi instituída na FAESP, e em todos os demais
setores públicos municipais no governo passado, onde tivemos a concessão de
diversas isenções como único critério adotado pelo crivo da indicação
política, e não por questão de justiça aos mais necessitados.
Esta prática nefasta de aparelhamento político nesta
instituição que deveria ter cunho exclusivamente acadêmico, também chegou ao
conhecimento da Promotoria de Justiça de Fundações, podendo render
desdobramentos picantes neste inquérito 16/2015.
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