Gestão de Pedro Renato QUINTUPLICA a receita de produtividade da Atenção Básica de Saúde

Apresento-lhes o jovem Maico Ximenes, responsável pela implantação e coordenação do E-Sus descentralizado, que será um dos principais pilares da revolução do Programa de Saúde da Família no município

>O especialista

O secretário Pedro Renato sabendo das grandes perdas de receita devido a ausência de gestão eficiente no setor, trouxe o agente administrativo para conduzir a implantação e execução do programa de transmissão de informações da produtividade de toda rede de atenção básica de saúde, o “E-Sus”, no caso de Bom Jesus do Itabapoana, são  treze unidades e cinco sub-unidades de atenção básica.

O trabalho exercido por Maico Ximenes consiste não só na implantação do sistema E-Sus, mas também como treinamento e capacitação de todos os profissionais da rede do sistema de atenção básica do município com resultados surpreendentes já concretizados.



Maico Ximenes está contratado pela secretaria de saúde como agende administrativo, e já exerceu este mesmo trabalho em algumas prefeituras da região norte e noroeste fluminense.

>Como era antes, e como está agora

Até dezembro de 2016 todo processamento de produtividade das unidades do sistema de atenção básica era centralizado na secretaria de saúde, proporcionando a sobrecarga dos responsáveis pelo processamento resultando em perdas enormes de receitas que poderiam incrementar o sistema, os profissionais dos PSF’s preenchiam fichas de papel e lavavam para a secretaria de saúde.

A partir de janeiro de 2017 todos os PSF’s da rede passaram a registrar no sistema implantado em cada unidade, e praticamente em tempo real, aos atendimentos de toda produtividade de cada membro da equipe de cada unidade, a alimentação do sistema passou a ser descentralizada e diária, com a gerencia central do E-Sus da secretaria de saúde colhendo em arquivos de mídia as atualizações do sistema em cada unidade semanalmente, para alimentar o sistema central que remete ao Ministério da Saúde.

Atualmente as unidades de atenção básica de saúde contam com os computadores que já existiam, sendo que muitos deles obsoletos e sem manutenção e nenhuma unidade dos distritos conta com internet, por isso a necessidade de colher as informações “in loco” mensalmente, porém com a implantação do projeto Cidade Digital, as atualizações serão enviadas em tempo real via internet ao atendimento de todos os profissionais, exceto aos da Agentes Comunitárias de Saúde, além do governo prever a aquisição de novos computadores para todas as unidades.



>O salto estratosférico da transmissão de produtividade

Para se ter uma ideia da disparidade do que antes era atendido pelo município e o que era recebido pelo governo federal, até dezembro de 2016 os relatórios da transmissão de produtividade ficavam em média com pouco mais de 1000 fichas mensais, cada ficha representa a produtividade dos profissionais com todos os atendimentos realizados por cada um dentro do mês, sendo que a produtividade real era equivalente a quase cinco mil fichas conforme veremos a seguir.

Depois de descentralizado o sistema de informação a partir de janeiro de 2017, os relatórios passaram para o envio de quase CINCO MIL FICHAS de produtividade por mês ao Fundo Nacional de Saúde, isso mesmo meus nobres leitores, o secretário Pedro Renato e o coordenador Maico Ximenes, junto com toda equipe de atenção básica, QUINTUPLICARAM a receita de produtividade da atenção básica de saúde. E pensar que o governo passado se gabava de ter “gestores de ponta” (só se for “ponta de aterro”).

O sistema de atenção básica de saúde conta com duas fontes de repasses de recursos do Fundo Nacional de Saúde, que são os Pisos de Atenção Básica, o PAB Fixo, que financia as despesas de custeio das unidades, como salários dos profissionais, materiais de consumo e manutenção do funcionamento dos PSF’s, e o PAB Variável, que possibilita financiar investimentos em equipamentos, nas instalações físicas dos PSF’s e gratificações de produtividade dos profissionais das unidades.

A descentralização da alimentação de produtividade no E-Sus impactará substancialmente na arrecadação do Fundo Municipal de Saúde, antes realizando atendimentos referentes a 5000 fichas de produtividade e recebendo o equivalente a somente 1000 fichas, agora passando a receber integralmente sobre todos os atendimentos realizados.

No momento o município já se beneficiará nos repasses do Piso de Atenção Básica Variável, a qual teremos um incremento de R$ 200.000,00/mês ainda em 2017, com a “quintuplicação” dos repasses no PAB Fixo se consolidando em 2018, pois este é atualizado anualmente.



>Os benefícios já concretizados e os que serão concretizados

Um dos benefícios já consolidado com o salto de eficiência na gestão do E-Sus, foi que o município acabou se enquadrando para ter direito a mais dois profissionais do programa “Mais Médicos” do governo federal, onde no final de 2016 o governo passado conseguiu um médico, e Bom Jesus do Itabapoana já se enquadra para ter direito a três médicos só com a organização gerencial adotada a partir de 2017, a qual o processo de requerimento já está em andamento.

Com o estratosférico incremento na arrecadação do Piso de Atenção Básica Fixo a partir de 2018, o governo Roberto Tatu começará a ter condições de equipar as unidades de saúde e contratar mais profissionais para aumentar ainda mais a capacidade de atendimento, como por exemplo a manutenção de um clínico geral atendendo de segunda a sexta-feira durante expediente inteiro, e em cada um dos dezoito PSF’s da rede de atenção básica.

Outras iniciativas que fazem parte do programa de aumento da arrecadação de receita de serviços da atenção básica de saúde, está na realização de curativos em todos os PSF’s, maior atuação da equipe do Núcleo de Atenção a Saúde da Família (NASF) nos PSF’s, além do início do serviço de coleta de sangue para as unidades dos distritos que se efetivará em breve, três avanços que já se configuram como benefícios de indiscutível importância para os usuários do SUS, que agora terão a comodidade desses atendimentos próximos de suas residências.

>O decisivo apoio político/administrativo para adequar o sistema

Conversando com Maico Ximenes na secretaria de saúde, o mesmo me informou que já havia prestado este mesmo serviço em outras prefeituras da região norte e noroeste fluminense, no entanto, ele salientou que em nenhuma delas ele conseguiu obter resultados concretos em tempo tão curto.

Ele conclui que a obtenção de expressivos resultados em apenas cinco meses é reflexo do total apoio e condições de trabalho encontrados tanto com o secretário de saúde como o próprio prefeito, além da equipe de suporte que participam do projeto.



>Constata-se...

O fato de até dezembro de 2016 o sistema de atenção básica de saúde em BJI realizava atendimentos equivalentes a produtividade de cinco mil fichas estatísticas e somente recebia o equivalente a MIL FICHAS, e mesmo assim não se apresentava nenhum déficit orçamentário, fiscal ou contábil no Fundo Municipal de Saúde, é o mais claro indicador que não falta dinheiro público para termos um sistema de saúde de alto nível e de qualidade real, pelo contrário, SOBRA recursos públicos.

O que faltava em Bom jesus do Itabapoana, e acredito em quase todo País, é CAPACIDADE ADMINISTRATIVA, GESTÃO EFICIENTE, e sobretudo PROBIDADE com o erário público, conforme estamos testemunhando atualmente com a gestão de Pedro Renato na secretaria de saúde.

Importante que todos saibam que o governo Roberto Tatu com o secretário Pedro Renato não “inventaram a roda” ou descobriram a pólvora”, eles somente utilizaram com eficácia uma ferramenta virtual de gestão que já estava disponível na secretaria de saúde, eles apenas se interessaram e colocar a coisa para funcionar para valer.

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