Os números e fatos que serão apontados a seguir, deveriam servir de reflexão para todos os impacientes que estão atacando o atual governo
sem motivo algum da forma como estão fazendo
Esta publicação contém dados que consegui junto a diretora de comunicação social da prefeitura, Anelise Rheiner, que está realizando um levantamento com números e ações concretizados sobre os primeiros cem dias de governo Roberto Tatu, a qual ela me adiantou os números relacionados ao consumo de combustíveis da Secretária de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos.
A economia de combustível na Secretaria de Meio Ambiente,
Agricultura e Recursos Hídricos, já no início da nova gestão, pode-se observar
uma redução mais que significativa, é um escândalo que deveria colocar gente do
governo passado na cadeia.
E são esses gastos que representam a maior parcela de
custos da Secretaria com serviços que consistem não só na manutenção das
estradas vicinais, como no atendimento aos produtores rurais com retroescavadeiras
para abrirem açudes e canais, e tratores para aragem da terra, sendo esses
serviços cobrados pela prefeitura com valores subsidiados que chegam a
50% mais barato do que o valor praticado no mercado.
Na tabela exibida nesta matéria podemos identificar os
resultados da economia obtida na nova gestão. Comparando o primeiro trimestre
de 2017 ao primeiro trimestre de 2016.
Vale ressaltar que no mês de março de 2017, houve um
acentuado acréscimo em relação a fevereiro do mesmo ano. O fato se justifica, pelas obras
realizadas nas estradas vicinais do município, que aumentou o número de
máquinas e corpo técnico envolvido, algo em torno de DOZE MÁQUINAS e VEÍCULOS PESADOS, sendo oito cedidas pelo governo do Estado. Ainda assim a redução é
alarmante.
Importante recordar que o governo passado abandonou por
completo todas as estradas vicinais do município desde o início de 2014, tenho
inúmeras reclamações dos próprios vereadores da base aliada de Branca Motta
sobre o problema, com o executivo alegando o aguardo de repasses de verbas do governo
estadual para custear o combustível das máquinas.
Mesmo com a antiga secretaria de agricultura e meio
ambiente estando praticamente inativa desde 2014, os gastos do primeiro
trimestre de 2016 extrapolam brutalmente a normalidade dos gastos públicos,
senão vejamos:
Por ser um mês de muitas chuvas, normalmente em janeiro a
patrulha mecanizada da secretaria de agricultura praticamente não trabalha,
salvo em casos excepcionais, e mesmo assim, sob a gestão de Sebastião Coroia os
gastos em combustíveis em janeiro
atingiram a monta de R$ 39.055,83, e em fevereiro com menor volume de chuvas, os gastos saltaram para R$ 51.539,40 chegando em março aos absurdos R$ 62.495,70, lembrando que em março nunca chove menos que em
fevereiro, em alguns anos até choveu mais em março, tornando indiscutivelmente
injustificável a elevação dos gastos em quase DEZ MIL REAIS.
Os números apontados no primeiro trimestre de 2017 denunciam
o quanto se roubava combustível ou se emitia notas frias no mesmo período de
2016, conforme podemos constatar a seguir:
- Em janeiro deste ano os gastos ficaram em R$ 6.699,92, isso mesmos meus caros leitores, SEIS MIL, SEISCENTOS E NOVENTA NOVE REAIS, E NOVENTA E DOIS CENTAVOS uma redução de 82,85%.
- Em fevereiro o gasto ficou em R$ 7.530,33, isso mesmo meus caros leitores SETE MIL, E QUINHENTOS E TRINTA REAIS, E TRINTA E TRÊS CENTAVOS representando uma redução de 85.39%.
- Em março, mesmo com o estado cedendo OITO EQUIPAMENTOS ENTRE MÁQUINAS E CAMINHÕES, e mesmo com as intensas atividades de recuperação das estradas vicinais, que ainda estão em andamento, os gastos ficaram em R$ 17.079,78, isso mesmo meus caros leitores DEZESETE MIL E SETENTA E NOVE REAIS, E SETENTA E OITO CENTAVOS, observando uma redução de 72.67%.
A diferença dos valores somados nos três meses do
comparativo dos períodos desta abordagem, chegou a uma economia de R$ 121.780,99, ou 80.30 %.
O que justifica esta diferença discrepante nos gastos de
combustíveis da secretaria de meio ambiente, agricultura e recursos hídricos do
primeiro trimestre de 2016 com o mesmo período de 2017?
Se esta média de redução dos gastos em combustíveis na
secretaria de meio ambiente, agricultura e recursos hídricos for mantida até
dezembro de 2017, a referida secretaria alcançará uma economia de R$ 487.123,96.
Também podemos mensurar este valor exorbitante significando
que o governo passado ROUBOU ou deixou ROUBAR quase MEIO MILHÃO DE REAIS somente nos combustíveis desta secretaria,
imaginem o quanto foi na secretaria de obras, transportes e serviços públicos?
Abaixo você pode relembrar o quanto eu denunciei este
escárnio com o dinheiro público entre 2013 e 2016
- A farra dos combustíveis na secretaria de agricultura do município
- Processo TCE | Números “inflamáveis” da secretaria de agricultura
- Gestão pública BJI | Um comparativo que não deixa dúvida
- Estradas vicinais abandonadas e despesa de combustíveis elevada
- TCE 211.007-4/2014 | Descontrole total no abastecimento da frota oficial da PMBJI
- Tribunal de Contas do Estado faz devassa nos gastos em combustíveis na prefeitura
- Gestão pública BJI | A falta de transparência retratada em uma película
- Secretaria municipal de agricultura e meio ambiente, um ralo descarado de recursos públicos
- O $alto eleitoral do combustível público em 2016
- 2014 foi o ano da grande farra dos combustíveis e lubrificantes na secretaria de agricultura
- Como destruir um discurso em 48 horas
- A hemorragia do combustível público na secretaria de agricultura e meio ambiente
- Ilusionismo eleitoreiro nas estradas vicinais de BJI
- A “submentira” dos vereadores governistas
- Agouros políticos anunciam o retorno do Fantasma-Fogueteiro
- As quatro auditorias do apocalipse
- Devassa licitatória do TCE-RJ em Bom Jesus do Itabapoana
São DEZESSETE reportagens denunciando um dos maiores ralos
de desvios de dinheiro público na PMBJI somente no segundo mandato da era
Branca Motta, somente na pequena secretaria de agricultura estima-se que foram
desviados somente em 2016 quase MEIO MILHÃO DE REAIS, para todos terem ideia do
quanto se desviou nas secretarias de obras, saúde e assistência social que tem
gastos muito maiores.
Este simples comparativo trimestral entre 2016 e 2017 é a
constatação cabal e irrefutável daquilo que eu sempre denunciei sobre o
descontrole nos gastos de combustíveis.
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