No dia 7 de abril de 2016 o
blog Seu Voto Vale Mais denunciava uma sorrateira estratégia do Savim-São-João
para tentar tirar seu nome do atoleiro da opinião pública-eleitoral (Relembre aqui), ele
decidiu realizar palestras nas escolas e demais instituições de ensino de
diversos níveis
Na ocasião eu vislumbrava
somente a explícita prática de abuso de poder político quando restou comprovado
que o secretário de indústria, comércio, turismo e cultura havia convidado o
secretário de saúde para realizar as palestras sobre empreendedorismo, com o
detalhe que ambos os secretários, o que convidou e o que foi convidado para as
palestras se tratarem da mesma pessoa, o Savim-São-João que foi implacavelmente
alijado nas urnas, mesmo com essas palestras.
Ele chegou a realizar algo
em torno de seis palestras, sendo que me parece que a metade sem a participação
de um segundo palestrante, talvez devido a repercussão da denúncia veiculada no
blog, que acabou por resultando na descontinuação do “programa” logo depois da
polêmica, que não ficou só nas palestras, conforme veremos a seguir.
Nesta semana quando estive
na secretaria de Cultura, Turismo e Urbanismo para entrevistar o secretário
sobre o Carnaval 2017, eu pedi a ele um papel e caneta para fazer as anotações
do que ele me informaria, foi quando ele me entregou um bloco de papel que me
chamou a atenção a descarada violação do princípio basilar da IMPESSOALIDADE na
administração pública, previsto no Artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
O bloco era “temático” em alusão
ao programa de palestras denominado “Saber Empreender”, o mesmo que o
Savim-da-indústria-comércio-turismo-cultura havia convidado o Savim-da-saúde
para palestrar nas instituições de ensino, e no cabeçalho do bloco havia uma
fotografia e os nomes dos dois palestrantes, sendo um deles o Savim-São-João.
Quando observei a
ilegalidade que salta aos olhos de qualquer um, eu mostrei ao secretário que me
informou que foi encontrado na desordem de sua secretaria milhares de blocos
desses jogados em quarto, e que o jurídico e a auditoria e controle interno já
estaria apurando se a confecção do material foi custeada com recursos públicos,
e se vislumbra possibilidade de representar ao Ministério Público este fato que
sugere os atos de improbidade administrativa e até a prática do peculato.
Não se sabe ainda qual seria
o objetivo de se encomendar milhares de blocos de anotações com a foto do
candidato governista estampado nas folhas, além do brasão do município no
rodapé com as demais instituições que participaram do evento, talvez esses
seriam distribuídos nas palestras e esta grande sobra pode ter sido em virtude
da descontinuidade das palestras.
Fato é que o odor do ilícito exalou com este material depositado nas dependências
de uma repartição pública, com a evidente promoção pessoal do chefe desta
repartição até dezembro de 2016.
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