Febre Amarela | Mais da metade das vacinas aguardam a população para conclusão do bloqueio epidemiológico

As consequências da mídia sensacionalista são capazes de gerar situações absolutamente inusitadas, a greve dos policiais do Espírito Santo fez com que a Febre Amarela fosse soterrada da memória de grande parte da sociedade, agora o secretário de saúde está em busca de concluir o bloqueio epidemiológico que está em andamento



Logo no início da campanha de vacinação, ocorreu uma grande correria e pavor dos cidadãos em busca da vacina preventiva contra Febre Amarela, chegando haver uma enorme aglomeração de pessoas na secretaria de saúde, com a equipe gestora tendo que elaborar uma espécie de força tarefa para dar conta da demanda, chegando a vacinar mais de dez mil pessoas.

Ocorre que chegaram TRINTA MIL DOSES da vacina, número estipulado pelo departamento de vigilância de saúde do governo do Estado, para a realização do bloqueio epidemiológico em nossa região, e no máximo 12 mil doses foram utilizadas, com a secretaria de saúde tendo que concluir todo processo de vacinação para prestar contas a secretaria estadual de saúde.

Em uma breve conversa com o secretário Pedro Renato, ele me informou que já foi até o IFF para articular uma campanha de vacinação na instituição, além dele procurar outras instituições e empresas de maior porte que contam com grande número de funcionários para organizar a vacinação.

O secretário anda informou que a maioria das pessoas que ainda não procuraram pela vacina são residentes na sede do município, solicitando ao mesmo tempo que os veículos de comunicação da cidade divulguem a necessidade de se procurar pela vacina na Secretaria de Saúde para se consumar o bloqueio estabelecido pelo sistema de saúde.


Importante informar que o surto de Febre Amarela ocorrido em Minas e Espírito Santo está em declínio mesmo nos estados e origem, mas é importante procurar se vacinar para se prevenir de outros surtos em outras regiões que podem vir a ocorrer, ainda mais se tratando da versão silvestre da doença, que está cada vez mais propícia em se disseminar pela degradação ambiental que vivemos.

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