Repercussão da matéria sobre os gastos em combustíveis de
2016 fez com que surgisse outra polêmica, conforme detectado pelo blogueiro e
pela equipe do departamento de infraestrutura da secretaria de educação do atual
governo, que manteve algumas profissionais do governo passado
Por diversas ocasiões eu utilizei o controle de
abastecimento da frota da secretaria de educação como parâmetro comparativo com
o descontrole de abastecimento das frotas das demais secretarias, e as
disparidades informadas no Portal da Transparência contidas no exercício do
2016, nos meses de junho e outubro em especial, me levaram a polemizar a
respeito.
Conversando com o pessoal do departamento de
infraestrutura da secretaria de educação, eles me apresentaram uma planilha com
as despesas de combustíveis com um demonstrativo de pagamentos quinzenais
completamente diferente do que está publicado no Portal da Transparência, que
registra o pagamento de cinco empenhos que totalizam R$ 30.671,32, sendo que, o
que realmente foi pago no citado mês totaliza R$ 17.459.07 em duas parcelas, na
primeira quinzena R$ 8.946,93 e na segunda R$ 8.512,14.
Esta polêmica é mais uma cabal demonstração da
esculhambação que norteava a administração do Portal da Transparência no
governo passado, que não por acaso por muitas vezes o adjetivei como o “Portal
de Aparências”, inclusive com a existência de um processo tramitando no
Ministério Público determinando uma série de adequações para que este seja de
fato transparente.
Por parte do departamento de infraestrutura, está mais do
que esclarecido acerca dos gastos em combustíveis no exercício de 2016 que
foram efetuados dentro da normalidade como nos anos anteriores, restando agora
buscar entender como ocorreu todo este desencontro de informações daquilo que
foi processado na secretaria de educação, e o que foi divulgado no Portal da
Transparência, que era gerido pela secretaria de administração.
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