Acúmulo de suspeitas torna o contrato H.S.V.P./Redentor em uma incômoda caixa-preta

Oportuna reportagem veiculada no blog do jornal O Norte Fluminense indaga a falta de transparência detectada no contrato mencionado, reportagem ainda denuncia irregularidade na eleição do conselho deliberativo do Centro Popular Pró Melhoramentos



A reportagem/denúncia (que você acessa clicando aqui), é apenas mais uma das muitas constatações de que a sociedade bom-jesuense e o histórico Hospital São Vicente de Paulo, estão completamente reféns de meia dúzia de inescrupulosos que parasitam o Centro Popular impedindo a participação de qualquer pessoa que tenha perfil questionador.

O absurdo retratado na atual conjuntura do hospital está no fato das pessoas envolvidas em qualquer articulação envolvendo o mesmo, ainda interpretar a instituição como sendo privada e filantrópica, mas de privada o São Vicente nada mais tem, praticamente tudo que o faz funcionar foi adquirido com recursos públicos.

Hoje o São Vicente é uma instituição híbrida, no papel é privada e sem fins lucrativos, e na prática é uma instituição pública, com equipamentos públicos e com fins explicitamente lucrativos para alguns médicos-parasitas que sugam o que podem do que ainda resta do nosocômio, além das terceirizações não menos lucrativas, e o prejuízo fica integralmente com a sociedade.


O mínimo que se espera é transparência neste contrato entre Faculdade Redentor e H.S.V.P., o quanto será vantajoso ao interesse público, e principalmente, que se esclareça toda obscuridade envolvendo a eleição de um membro da instituição de ensino que tem contrato com o hospital, na presidência do Centro Popular Pró Melhoramentos, um descarado conflito de interesses que não interessa a sociedade bom-jesuense.

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