Os “levantes” de Rosal e Carabuçu, e a ausência de cultura associativa

Nos dez dias iniciais de governo, o prefeito Roberto Tatu se viu diante de duas manifestações populares contrárias as suas decisões sobre os administradores distritais, de Rosal e em Carabuçu, onde um grupo de moradores realizaram abaixo assinados


Esses dois episódios oportuniza uma reflexão aos moradores não só de Rosal e Carabuçu, e sim de todas as comunidades de Bom Jesus do Itabapoana, distritos, pequenas comunidades rurais e bairros devem se conscientizarem de que a maneira legítima e institucional para se dirigir ao poder público, sempre será através das ASSOCIAÇÕES DE MORADORES.

Particularmente sou contrário a existência do cargo comissionado de administrador distrital, o que defendo é que os moradores dos distritos e dos bairros se organizem através de suas associações, que existem e raramente são atuantes, exceto em Carabuçu com a Nova Associação de Moradores, não tenho notícia de outra associação atuante pelo menos no ano de 2016.

Com as associações regularizadas e atuantes, o poder executivo não precisaria de ter um administrador distrital em cada comunidade rural, e sim dois coordenadores distritais, um para região baixa e outra para a parte alta, que estariam em constante contato com os membros das associações e moradores para atender as reivindicações coletivas de maneira institucional.


Fica a sugestão para os manifestantes de Rosal, Carabuçu e demais comunidades bom-jesuenses que é de suma importância a participação popular na gestão do município, mas desde que dentro das regras institucionais estabelecidas em uma sociedade organizada.

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