Com apenas duas semanas de governo Roberto Tatu, já se
movimentam alguns setores que desenharão a oposição ao atual governo, que a
princípio se apresenta de maneira fragmentada entre os grupos políticos
derrotados em 2016
Tenho observado muitas manifestações nas redes sociais, a
maioria de cidadãos sem vínculo político com opiniões e publicações diversas,
muitas em protestos contra a situação da coleta de lixo e limpeza urbana em tom
mais crítico, e outras em defesa do governo ao reconhecer que duas semanas de
governo não é tempo suficiente para condena-lo ou absolve-lo.
A reboque de algumas manifestações contrariadas nas redes
sociais, surgem internautas que fizeram parte do governo passado com o discurso
disseminador da insatisfação coletiva, se reportando ao governo com
manifestações condenatórias como se o mesmo estivesse no segundo ano de
mandato, e não na segunda semana.
Dentro deste grupo com vínculo político que adotaram o
discurso da insatisfação-coletiva, temos personagens do grupo político do
governo passado, e também do candidato derrotado que ficou em ÚLTIMO LUGAR nas
eleições de 2016, daí a constatação da fragmentação inicial desses movimentos.
Paralelo as manifestações nas redes sociais, temos
atuando sorrateiramente na prefeitura alguns personagens que tiveram papel de
destaque no governo passado, que são servidores efetivos e agora estão
retornados as suas origens, mas se comportando em tom provocador, procurando
minar o ambiente e o clima no setor de trabalho, para tão somente desgastar o
governo.
Em um sistema democrático é imprescindível e salutar a
presença de uma oposição atuante e combativa no poder público, principalmente
na esfera municipal, desde que se tenha critérios, conteúdo reivindicatório e
capacidade para o debate, e não movimentos conspiratórios ou sabotadores.
Ainda falta a consolidação da oposição política no Poder
Legislativo, para assim termos desenhado por completo o cenário administrativo
do município, mas na Câmara de Vereadores ainda teremos que aguardar um pouco
mais o andamento do governo para que se defina as posições na plenária, haja
visto que até o momento a impressão nos encontros entre prefeito e vereadores
estão harmoniosas e convergentes.
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