O H.S.V.P. é viável e rentável, é preciso combater os abutres-endêmicos

Existem setores do Hospital São Vicente de Paulo que são indiscutivelmente rentáveis, lucrativos de fato, mas que estão sob o ganancioso domínio de uma casta-médica-dominante que jamais cedeu as benesses desses setores rentáveis


Um clássico exemplo está no ambulatório do hospital, que até bem pouco tempo era território da mais absurda parasitagem-clínica do São Vicente, não sei hoje como se encontra a relação custo/benefício para a instituição, mas em passado recente os médicos se esbaldaram nas consultas subsidiadas.

Quando uma consulta no ambulatório do hospital custava R$ 50,00, o custo operacional e tributário de cada consulta girava em torno de R$ 19,00, possibilitando uma margem de lucro de R$ 31,00 para serem divididos entre o São Vicente e o médico, mas não era assim que banda tocava.

Os médicos-abutres-do-ambulatório abocanhavam R$ 40,00 de cada R$ 50,00 pagos por cada consulta, o hospital recebia somente R$ 10,00 em uma operação que tem o custo de R$ 19,00, cada consulta gerava um prejuízo de R$ 9,00 para o Hospital São Vicente de Paulo.

Há quem diga que o ambulatório permanece na mesma situação parasitária atualmente, com a consulta R$ 80,00, e com o Doutor-palanque faturando algo em torno de R$ 1.500,00 POR DIA, ou seja, temos no ambulatório um médico faturando aproximadamente TRINTA MIL REAIS POR MÊS, onde poderia o hospital contratar três médicos com salário de 10 mil reais, que renderia ao São Vicente mais de 50 mil/mês de receita para as finanças da instituição.

Para se ter melhor ideia da dimensão da voracidade dos Doutores-abutres-do-ambulatório, um certo ex-presidente do hospital em passado recente tentou moralizar a farra do ambulatório, reservando ao hospital um percentual do valor cobrado na consulta que não representasse prejuízo ao São Vicente, e este ex-presidente foi implacavelmente fritado pela casta-médica-dominante.


Importante ressaltar que esses mesmos médicos que vivem na parasitagem do H.S.V.P. são sempre os mesmos dominantes também nos conselhos deliberativo e fiscal do Centro Popular Pró Melhoramentos, por isso a incessante asfixia financeira a administrativa vivida pelo nosso hospital.

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