Na visão
tacanha de Samuel Júnior, para providenciar um novo cemitério basta comprar um
terreno plano, cerca-lo e enche-lo de covas para esperar os próximos ocupantes,
mas a visão dele não é só tacanha, é hipócrita também
Construir
cemitérios horizontais atualmente é praticamente impossível, principalmente em
Bom Jesus do Itabapoana com as exigências estruturais e ambientais que esbarram
nas características geográficas de qualquer local de nosso município que venha
a ser pretendido construir um novo cemitério.
No debate da
Rádio Bom Jesus, o candidato Roberto Tatu apresentou uma alternativa que
evitasse a necessidade de se obter uma nova licença ambiental em um novo local
que seria adquirido pelo município, e que foi explorada pela trupe-do-Samuel
pelas vias da desonestidade.
A proposta
de Tatu foi a mesma tentada por Paulo Sergio Cyrillo em 2007 onde já havia as
dificuldades de obtenção de licença ambiental, que consiste em NEGOCIAR com
moradores de residências no entorno do atual cemitério uma indenização
compensatória para desapropriarem seus imóveis para ampliar o nosso campo santo
local.
Mesmo com
Roberto Tatu fazendo questão de salientar que esta medida somente se consumaria
se o os proprietários dos imóveis ESTIVESSEM DE ACORDO, o traiçoeiro e desonesto
Samuel Júnior, e também seu irmão Ricardo Aguiar, partiram para a baixaria
distorcendo descaradamente as declarações de Roberto Tatu, eles propagam levianamente
que se eleitor for, Roberto Tatu vai remover os moradores de maneira impositiva,
lamentável que esses personagens não tenham o mínimo de seriedade para tratar
de assunto que tamanha relevância.
Se esses
reis-da-baixaria fossem minimamente comprometidos com o interesse do eleitor, e
até mesmo minimamente preparados para gerir o município, eles iriam pesquisar e
constatar que de fato é quase impossível construir cemitérios horizontais em
nosso município, e tentariam buscar quais são as alternativas.
Este debate
se desenrola em todo País, e para dar ao eleitor a oportunidade de se informar
sobre a complexidade do tema, clicando aqui você acessa o documento “Análise ambiental dos cemitérios: um desafio para administração pública”, do professor
Silvestre Sales Machado da Universidade Federal de Viçosa, a qual faz um
minucioso levantamento dos graves danos ambientais que pode ocorrer em
cemitérios mal planejados.
As alternativas
mais discutidas e até utilizadas em diversas cidades brasileiras, estão nos
cemitérios verticais ou nos crematórios públicos, com as cinzas sendo
enterradas em “cemitérios parque”, e em pequenas urnas sem oferecer risco
ambiental, ambas são alternativas que devemos debater para solucionar esta
demanda em definitivo.
A medida
inicial e de curto prazo e ser tomada, está em utilizar alguns cemitérios dos
distritos, que estão com muitas vagas ociosas e poderiam serem utilizados mesmo
por falecidos sem vínculo com o local, no cemitério da Barra do Pirapetinga
temos espaço para centenas de sepulturas, e está a apenas 14 quilômetros do
centro de Bom Jesus, e o mesmo ainda conta com área em seu entorno para ser
ampliado sem custos elevados, e já conta com uma ampla e ociosa capela
mortuária.
Atualmente
vivemos uma realidade de crescimento demográfico em Bom Jesus do Itabapoana,
que não nos permite mais instalar um cemitério horizontal nas proximidades da
sede do município, e a sugestão do cemitério da Barra do Pirapetinga a 14
quilômetros do centro será a solução mais prática.
Já sugeriram
utilizar uma parte da área que pertence ao município em Santa Isabel, porém lá
não há a menor possibilidade de se obter o licenciamento ambiental por ser
região de baixada e com lençóis freáticos em toda sua extensão, dando a
dimensão e a complexidade deste problema que o candidato-baixaria insiste em
utilizar como subterfúgio de sua conduta trapaceira.
Na imagem abaixo temos uma explanação do professor Ricardo Freire sobre a complexidade estrutural necessária para se construir um cemitério horizontal
Fonte de pesquisa:
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