Recente publicação no blog do
Jornal O Norte Fluminense gerou grande repercussão nas redes sociais, com
muitos rosalenses contrariados com o conteúdo da matéria
A reportagem aborda sobre o clima
de insegurança relatado a redação do jornal por uma moradora de Rosal, com uma
alusão ao Festival de Sanfona de Chorinho, mas sem em momento algum relacionar
o evento cultural como causa do problema.
Talvez faltou o responsável pela
matéria se aprofundar um pouco mais sobre o que estaria contribuindo com a rotina
de transtornos na citada comunidade, e também um pouco de interpretar o texto
com um pouco mais de boa vontade por parte de quem protestou.
Fato mesmo é que existe sim um
problema sério de segurança pública não só em Rosal, mas em toda região serrana
de Bom Jesus do Itabapoana, a falência do governo do Estado do Rio de Janeiro
culmina com a total desproteção dos cidadãos de Pirapetinga, Sacramento,
Braúna, Barra, Calheiros, Arraial Novo, Cachoeirão, Água Limpa, Rosal, Prata e
Santa Fé.
Até 2013 os distritos de Rosal e
Calheiros contavam com duas viaturas da PMERJ, e Pirapetinga com uma viatura,
essas cinco viaturas estrategicamente distribuídas permitia uma ronda eficaz em
todas as comunidades da serra, atualmente a região serrana não conta com
NENHUMA VIATURA, todas estão deslocadas para Macaé ou estão fora de combate com
defeito, deixando toda região desguarnecida.
Por algumas vezes uma viatura da
cidade percorre o trajeto da RJ 230 até Rosal, muito pouco se levarmos em conta
que a região conta com pelo menos cinco pontos de travessia de estado, e outros
tantos fronteiriços com Varre-Sai e Itaperuna.
Muitos crimes ocorrem em toda
região serrana, como em 2015 sobre um assalto em que a vítima foi agredida
violentamente em Santa Fé (Aqui), suspeitos detidos em Pirapetinga com bananas de
dinamite em casa (Aqui), roubo de gado, e na maioria dos casos as vítimas não
registram queixas, por medo de represálias do criminoso, e da ineficiência do
sistema da segurança pública.
Este tema deveria ser debatido
exaustivamente nessas eleições que se desenrolam em 2016, a situação é muito
grave, e temos que ter senso crítico para encontrarmos meios de pressionar o
governo do Estado a resolver esta urgente demanda.
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