Eleições BJI 2016 | Se desenha o cenário da disputa legislativa

Vereadores se movimentam nos bastidores em busca da “legenda-perfeita”, dos treze vereadores no exercício do mandato, seis estarão na mesma coligação



A sociedade deve ficar muito atenta na eleição proporcional, a qual vamos destinar o futuro do principal poder constituído em nosso município, é no Legislativo que devemos investir as atenções para que possamos qualificar ao máximo a próxima legislatura.

Nesta publicação vou traçar um cenário que se vislumbra com os vereadores da atual legislatura, e suas respectivas negociações e conversações que estão se delineando em nosso cenário eleitoral.

PMDB, PP e PRTB – Os vereadores Luciano Nunes e Carlos Ney depois de se filiarem no PP até que ensaiaram uma debandada para se entender com o PSDB e com o PR, depois passaram a conversar com o PHS de Samuel Júnior, e o destino será selado ao lado do PMDB de Clério Tadeu, Hamilton Borges e Waldeir Chrisostomo, juntando-se a esses o PRTB de Sérgio Crizóstomo.

Este será o blocão-legislativo que caminhará com a candidatura governista, somando a esses seis vereadores, a dura disputa com outros medalhões d política bom-jesuense como Waldevi Ramos, Toninho do Bar, José Roberto Motta dentre outros, dos seis que estarão em disputa, provavelmente três se reelegem, no máximo quatro.

PSB e PHS – Este será o segundo maior bloco legislativo que disputará as eleições, o PSB de Celso Rezende e Paulo Salim, tem se entendido muito bem com o PHS de Ricardo Aguiar, que vem com uma legenda forte composta por ex-militantes do PT que se filiaram no PHS.

Tanto o PSB como o PHS contam com pré-candidatos sem mandato com forte potencial eleitoral, com isso, dos três vereadores desta composição pelo menos um dos três vereadores corre o risco de não reeleger, dando lugar a um dos novatos que entrará na disputa, como Núbia Lopes pelo PHS ou Evaldo Valério do PSB.

PRB – O partido dos vereadores Eliomar Oliveira e Moacir Almeida tem se movimentado sem muita determinação na definição de rumo, muito provavelmente que ele venha a se coligar somente em uma chapa proporcional, com se coligar com nenhuma candidatura a prefeitura.

Inicialmente a tendência do PRB seria repetir a aliança com Samuel Júnior, durante um tempo esteve muito próximo de fechar questão com o PR, e no momento ele flerta com o PSC, só que os vereadores deste partido não caminharão juntos, cada um terá seu prefeito, sem que estejam coligados com a majoritária que apoiarão.

Sem se coligar com nenhuma candidatura a prefeitura, Eliomar Oliveira poderá exercer seu apoio informal a Roberto Tatu, e Moacir Almeida poderá dividir suas atenções com seu líder Samuel Júnior ou com a prefeita, nesta composição e com os nomes que disputarão na legenda sem mandato junto com eles, arrisco que ambos serão reeleitos.

PTB Léo Xambão talvez seja o vereador que está na posição mais confortável, ele não disputará com nenhum vereador com mandato, muito provavelmente ele se coligará pelo menos com o PR e o PV, e a relação de pré-candidatos que possivelmente coligará com Xambão conta com nomes de potencial que poderão reelege-lo e eleger pelo menos mais um vereador.

Diferente do que foi comentado a alguns dias, o DEM e o PV ainda não decidiram com quem se coligarão, e os dois partidos estariam sob total controle do grupo político de Roberto Tatu, e Leonardo Dutra hoje é o vereador mais próximo a ele.

PDT – A maior incógnita se encontra na situação eleitoral de Paulo Roberto Pimentel, ele que sempre costurou alianças ao seu feitio, neste ano ele estaria tendo dificuldades em encontrar um partido com legenda que lhe dê suporte nessas eleições.

Chegou a ser ventilado que ele estaria conversado com PV e DEM, mas tal fato não se confirma, e até o momento não se tem nenhuma especulação de qual partido estaria nas pretensões de Pimentel, pode ser que nos próximos dias ele consiga definir seu futuro partidário nas eleições deste ano.

Até meados deste mês junho que se aproxima teremos as definições de quem vai caminhar com quem da atual legislatura, a possibilidade de renovação dos nomes legislativos pode ser menor que em 2012 em números proporcionais, mas com maior relevância na qualidade dos legisladores.

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