Diversão é solução sim, menos para o poder público de BJI

Polêmicas e transtornos com jovens skatistas e os jovens “boêmios” da pracinha da Bíblia tem a mesma origem, o atual poder público não sabe o que fazer com nossos jovens



Bom Jesus do Itabapoana já foi uma cidade em que tínhamos opções de lazer e entretenimento noturnos, com o passar dos anos e as transformações de nosso mercado da noite, aliados a falta de investimento de lazer e cultura por parte do poder público, o que temos hoje são jovens querendo se divertir com a reprovação da sociedade.

Não é de hoje que se reclama dos transtornos devido ao agito noturno ao longo do passeio da praça da Bíblia, e o governo se mantém inerte jogando a responsabilidade desta demanda pública para ombros alheios, no caso a polícia.

Cabe salientar que não são todos os frequentadores deste local que são transgressores da ordem pública, se houvesse a presença constante do poder público no local, nada disso estaria sendo reincidido.

A solução inicial deste problema se resume em duas medidas simples, a primeira se encontra na urgente necessidade de se reestruturar a iluminação pública do local, e segunda está na instalação de um circuito de monitoramento por câmeras, que ficaria por menos de 8 mil reais, com uma central gerando imagens em tempo real.

O governo poderia ainda ir mais além das duas medidas acima sugeridas, ele poderia investir na infraestrutura adequada para tornar este local em mais um ponto de diversão para jovens durante a noite, instalando ali um quiosque com funcionamento noturno, e um vigia preparado pela fiscalização de posturas para orientar a todos a manter a ordem.

O mesmo descaso e ineficiência de se equacionar demandas públicas são as polêmicas envolvendo os skatistas, que são jovens querendo exercer suas práticas esportivas, e pela falta de inventivo do poder público, eles estão sendo lidados como um problema também de polícia.

A situação vivida pela indiferença do governo com nossos jovens, resulta em sobrecarregar o contingente policial da cidade, que já se encontra nitidamente desfalcado, com essas demandas em que não seriam tarefas policial, e sim da fiscalização de posturas ou de uma guarda municipal, que já tivemos um dia em nossas praças e vias públicas, e esses sempre conseguiam manter a ordem na base do entendimento.

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