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Imagine isso. Você conhece alguém novo e a pessoa pergunta “O que você faz?”
“Eu sou um arquiteto”, você diz.
“Ah, é mesmo?” ela responde. “Você projetou algum edifício que eu possa ter visto?”
“Possivelmente”, você responde. “Nós fizemos o novo prédio de alunos da universidade...”
“Uau”, diz ela. “É um belo edifício ...”
Sem se esforçar, você causou uma boa impressão.
Agora, imagine isso. Você conhece alguém novo e a pessoa pergunta “O que você faz?”
“Eu sou um inovador, dinâmico, apaixonado e motivado provedor de serviços de arquitetura com uma abordagem colaborativa para a criação e entrega de excelentes experiências top de linha para o cliente”, você responde.
Ok, então.
Você se descreve, em seu currículo, redes sociais ou material promocional, diferentemente da forma como o faz pessoalmente? Você abusa de clichês, adjetivos e superlativos?
Você escreve coisas sobre si mesmo que nunca teria a coragem de realmente dizer?
Aqui estão algumas palavras que são ótimas quando outras pessoas usam para descrevê-lo, mas que você nunca deve usar para descrever a si mesmo. A seleção é do consultor Jeff Haden para o site de carreiras americano Business Insider, do qual é colunista.
1. Inovador - A maioria das empresas afirmam ser inovadoras. A maioria, no entanto, não é. E tudo bem, porque ser inovador não é um requisito para ter sucesso. Se você é inovador, não diga isso. Prove-o. Descreva os produtos que você desenvolveu. Descreva os processos que você modificou. Dê algo real, pois assim sua inovação não é divulgada, é evidente.
2. Top de linha - Usain Bolt: velocista top de linha, medalhas olímpicas para provar isso. Lionel Messi: jogador de futebol top de linha, quatro prêmios de melhor do mundo para provar isso. Mas o que é um profissional ou uma empresa top de linha? Quem define isso? No seu caso, provavelmente, só você.
3. Autoridade - Como disse Margaret Thatcher, "Ser poderoso é como ser uma dama: se você tem que dizer que você é, você não é." Mostre sua expertise em vez disso. Por exemplo: 'Prestou serviço para 9 das 10 melhores empresas para se trabalhar do país em 2012' indica um nível de autoridade.
4. Orientado para os resultados ou motivado - Sério? Algumas pessoas realmente se concentram em fazer o que elas são pagas para fazer? Nós não fazíamos ideia. Nunca fique com os créditos por coisas que você deveria fazer — ou deveria ser.
5. Criativo - Algumas palavras em particular que são usadas com muita frequência já não causam impacto. ‘Criativo’ é uma delas (experimente encontrar ‘criativo’ em perfis aleatórios no LinkedIn) E este é apenas um exemplo. A lista inclui ainda eficácia comprovada, influente, colaborativo... Alguns desses termos podem realmente descrevê-lo, mas a partir do momento em que também estão sendo usados ​​para descrever todos os outros profissionais, eles perderam o seu impacto.
7. Dinâmico - Se você é ativo, dinâmico e cheio de energia, hum, fique longe.
8. Guru - Não seja um autoproclamado sábio, conhecedor ou guru... é incrível quando seus clientes carinhosamente o descrevem assim. Mas ao referir-se a si mesmo dessa forma fica óbvio que você está tentando impressionar.
9. Apaixonado - Muitas pessoas discordam, mas se você diz que é incrivelmente apaixonado por algo profissional, soa exagerado. Alguém é apaixonado por desenvolver soluções de longo prazo para os clientes? Tente foco ou especialização.
10. Único - Os clientes não se preocupam com o fato de uma empresa ser única, eles querem que ela seja a "melhor". Mostre que você é melhor do que a concorrência e nas mentes de seus clientes você será único.
11. Incrivelmente... - Confira alguns perfis aleatórios na internet e você vai encontrar muitos profissionais ‘incrivelmente apaixonados’, ‘profundamente perspicazes’, ‘extremamente cativantes’. Não é o suficiente ser perspicaz ou cativante? Você tem que ser profundamente perspicaz? Você não precisa usar tantos adjetivos, confie que seu cliente (ou recrutador) já entendeu.
12. Colaborativo - Você vai decidir o que é melhor para mim e me forçar a fazer do seu jeito? O ideal é que você me diga como você trabalha. Descreva o processo. Não alegue que vamos trabalhar bem juntos, diga-me como isso vai funciona




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