Refrescando a memória

Por conta da postagem sobre acessabilidade nos prédios públicos do executivo e do legislativo, me veio a memória uma entrevista que fiz na Rádio Transvale FM junto com Marcelo Almeida Filho com o então presidente da câmara dos vereadores, ex-vereador Samuel Júnior. Essa entrevista ocorreu entre outubro e novembro de 2011 e falamos sobre diversos temas, até que chegou ao ponto que eu perguntei ao entrevistado sobre a questão da acessabilidade nos prédios públicos, foi quando ele fez um pequeno resumo do inicio de sua gestão na presidência da câmara ele fez algumas revelações comprometedoras e uma promessa não cumprida:
________________________________________________________________________________

Sobre a acessabilidade


Quanto questionado sobre os planos do legislativo em adequar seu prédio para garantir o acesso de todos, ele nos informou que tanto a câmara como a prefeitura haviam assinado um TAC (termo de ajustamento e conduta) junto ao MPRJ e que ele garantiu em público que não sairia da câmara sem antes concluir essa deficiência pública, chegando inclusiva e mensurar o valor a ser investido, e que já estaria fazendo uma cotação com duas empresas para assim realizar a licitação. A cereja do bolo do presidente ficou a ver navios.

Concurso público da câmara


O ex-presidente do legislativo comentou sobre o concurso público realizado por ele em sua gestão, e eque esta foi conduzido com total lisura e transparência , mas ali naquela entrevista ele já estava descumprindo com o edital do concurso e com outro TAC assinado junto ao MPRJ no qual DETERMINAVA a convocação imediata de todos os aprovados do concurso e a devolução IMEDIATA dos servidores do executivo cedidos ao legislativo. Pois bem, chegou no mês de abril de 2012 e o ex-presidente ainda não havia convocado os aprovados, foi então que fiz uma representação na promotoria de justiça de tutela coletiva núcleo Itaperuna denunciando que o então presidente descumpria a legislação, e que os quatro aprovados e não convocados estariam sob a inevitável perda de seus empregos conquistados no concurso, pois havia um prazo de vigência deste, e já se aproximava de seu fim.Mas o Ministério Público agiu a tempo e garantiu a esses quatro cidadãos bom-jesuense seus direitos adquiridos e garantidos no concurso.

A herança maldita recebida pelo entrevistado

Dentre as justificativas apresentadas pelo entrevistado por ainda não ter cumprido o TAC da acessabilidade, ele afirmou que herdou as finanças da câmara completamente fora de ordem, e o pior, com despesas a apagar no qual ele ainda não havia conseguido sanar mesmo estando com dinheiro em caixa, tamanha a complicação contábil herdada. E sabem quem foi o antecessor de Samuel Júnior no biênio 2009/2010? Ele! LUCIANO DE SOUZA NUNES, o abafador de CPI's escandalosas, amarrado até a alma com o executivo e recém eleito presidente da câmara para o biênio de 2013/2014. Fica combinado então que nosso presidente terá dois anos para nos explicar por que ele deixou dívidas na câmara enquanto seu sucessor devolveu ao executivo mais de R$ 100.000,00 no fim de 2011?



Em breve publicarei a parte da entrevista com Samuel Júnior com essas afirmações descritas acima

Comentários