Essa semana que passou foi
duplamente agitada nos corredores jurídicos eleitoral e fazendário em que o
grupo governista sofreu um duplo revés. O primeiro foi logo na segunda feira
pela manhã por conta da notificação dos investigados na denuncia oferecida pelo
Ministério Público Eleitoral referente a irregularidades ocasionadas pela
coligação “Bom Jesus do rumo certo” (que rumo!) em que o promotor eleitoral se
manifesta pela impugnação do registro e diploma da coligação, além de pedido de
inelegibilidade por conta de crimes
eleitorais de abuso de poder econômico, político/autoridade...haja
irregularidades!
E o segundo revés foi um duro
golpe da justiça em cima da improbidade administrativa, no qual o ex-prefeito e
atual secretário de obras juntamente com o ex-secretário de saúde foram
condenados a devolver aos cofres públicos uma quantia superior a R$ 740.000,00
além da multa equivalente a dez vezes o salário dos agentes em questão e mias
as custas do processo. E em Bom Jesus não se fala de outro assunto pelo impacto
causado com a divulgação do valor que o citado ex-prefeito e atual secretário
terá que devolver aos NOSSOS COFRES PÚBLICOS. O vídeo da matéria veiculada na
Inter TV na sexta passada (12-01) deve ter sido um dos mais compartilhado nas
redes sociais em Bom Jesus do Itabapoana, a notícia figurou em blogs de Bom
Jesus e região como em Itaperuna e em Santa Maria de Campos, apareceu até um portal
denominado de “Ururau” que noticiou ter sido o TRE quem condenou nosso bem
quisto secretário de obras, o que configura um equivoco pois foi o Tribunal de
Justiça, se não me engano a condenação foi pela “vara fazendária”.
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Inicialmente gostaria de
esclarecer, que apesar do clima de comoção que tomou conta da cidade em que
todos derramaram rios de lágrimas com a notícia de que nosso amado secretário
teria que largar o osso, adianto que foi um falso e maldoso alarme. Mas fiquem tranquilos, que nosso venerado secretário
de obras só desgrudará de seu gabinete quando o processo estiver com trânsito
em julgado.
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Então vamos festejar o nosso
secretário duplamente condenado por improbidade administrativa, pois essa que
sapecou a semana é a segunda condenação de nosso inquieto secretário, nessa desta semana a
D. Justa ordenou que ele devolvesse a mixaria de R$ 746.000,00 que foram surrupiados
de nossa combalida saúde pública, e pensar que essa merreca daria uma forcinha
e tanta pro nosso igualmente combalido hospital. A primeira condenação de nosso
simpático secretário se deve ao famoso asfalto desaparecido de 2003, em que no papel e
na previsão orçamentária temos uma dezena de ruas asfaltadas, mas que na
prática essas ruas estão no calçamento de sempre. E segundo a investigação da
Comissão Especial de Inquérito, o prejuízo aos cofres públicos foram na ordem
de R$ 650.000,00 (como pega pesado nosso hungry man!). E esse processo já ocasionou o bloqueio dos bens de nosso injustiçado secretário, e vejam só meu amigos, nesse processo fantasmasfáltico houve uma movimentação no dia 11 de janeiro de 2013 em que informa o envio de uma remessa ao Ministério Público, lá vem mais chumbo grosso pra cima de nosso bombardeado secretário de obras.
Vejam só meus amigos, apenas em dois processos ficou elucidado que nosso
complacente secretário de obras já causou um pequeno rombo superior a R$
1.390.000,00 grana de royalties, e pior da saúde pública municipal que pela
precariedade e carência de investimentos muita gente se foi antes da hora, e
enquanto isso a justiça luta pra nos devolver o que nosso secretário duplo-improbo
nos levou, um notável predador do erário. Enquanto isso a prefeita não só manteve o nosso
Big-double-trouble-improble como o delegou a conduzir a secretaria de
agricultura interinamente e acumulada com a secretaria de obras até aparecer um
Kamikaze para entrar na nova jornada na terra do nunca. E vocês pensam que isso é tudo? Ledo engano meus amigos, essas duas condenações são oriundos da gestão 2001-2004 (que gestão hein!!), ainda tem muita coisa da gestão 2009-2012 que irá proporcionar um duro e necessário choque de ordem moral e ética na administração pública no município quando tudo vier a baila.
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