Nos últimos dias tem ocorrido um impasse entre o governo e
os servidores contratados através de processo seletivo no decreto lei 887-2009
para atender os PSF’s, Programas de Agentes Comunitários de Saúde, e Agentes de
Endemias com prazo determinado de dois anos, podendo ser prorrogado por igual
período (mais dois anos), e esse decreto foi de fato prorrogado por mais dois
anos em maio de 2012. E como depois de qualquer eleição, as especulações correm
com força nas ruas e no momento os rumores, fofocas, especulações e previsões
se concentram na situação dos servidores acima citados, que segundo informações
extra-oficiais o governo irá ou iria revogar a prorrogação do processo e
demitir esses servidores sem ainda ter sido esclarecidos os motivos de medida.
E algumas carteiras profissionais de alguns servidores já tiveram o carimbo de
cancelamento da prorrogação conforme destaque nessa matéria.
Em contato feito a um colaborador do governo, o mesmo informa que essa medida
não passa de um erro administrativo, e que esses carimbos foram parar nas
carteiras profissionais dos servidores por engano, apenas uma confusão
administrativa. Mas esse tema será abordado hoje na câmara dos vereadores,
recomendo que assistam a sessão legislativa de hoje para que tenhamos melhores
informações a respeito.
A opinião do blogueiro
(leitura facultativa)
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Esse episódio demonstra sem sombras de dúvidas que uma das
grandes deficiências do atual governo está na dificuldade de comunicação entre
governo e as instituições que orbitam a gestão pública. Esse episódio
envolvendo a suposta demissão dos servidores do processo seletivo só ganhou
esse corpo por que o governo não tem a iniciativa de procurar o sindicato para
discutir as questões dos servidores públicos, sejam eles efetivos, concursados
ou contratados pelo processo seletivo. Com tantas falhas de comunicação entre
poder público e sociedade, acabamos por ter que conviver constantemente com as
especulações muitas vezes sem fundamento e poucas vezes com veracidade, mas que
causa incerteza e insegurança na rotina desses servidores que em sua maioria
são chefes de famílias.
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